Assinale a alternativa que considera a melhor tática para cortar um porre: a) botar a cabeça para fora do carro e sentir o vento na cara; b) entrar embaixo do chuveiro gelado de roupa e tudo; c) engolir 5 expressos, um atrás do outro; d) nenhuma das anteriores. Só acertou quem assinalou a alternativa “d”. Os 3 primeiros métodos só vão deixar você resfriado, encharcado, enjoado… e ainda bêbado.
A melhor maneira de curar um pifão é não se embriagar. Parece óbvio, mas é fato. Se a besteira está feita, não tem jeito: é preciso dar tempo para o corpo processar o álcool que entrou na corrente sanguínea. Dependendo de quantos copos você mandou para dentro, isso pode demorar, pois o fígado, órgão responsável pelo metabolismo, consegue processar apenas uma quantidade limitada de álcool por hora.
A velocidade desse processamento depende da quantidade de enzimas metabolizantes do fígado, que varia de uma pessoa para outra e é determinada por diversos fatores, inclusive genéticos. Até o sexo influi: mesmo bebendo a mesma quantidade que um homem, a mulher apresenta níveis alcoólicos mais elevados no sangue. Por isso as mulheres ficam de porre mais rápido e progridem em menos tempo para o alcoolismo crônico.