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Como funciona o programa de milhas?

Entenda como as companhias aéreas, bancos e você podem lucrar na compra de passagens aéreas.

Por Maria Clara Rossini
Atualizado em 19 jul 2023, 17h17 - Publicado em 19 jul 2023, 17h16

O programa de milhas áereas nada mais é do que uma espécie de cartãozinho de fidelidade de determinada companhia aérea. A Latam, por exemplo, tem o Latam Pass; a Gol tem o Smiles; e a Azul possui o TudoAzul. Cada um deles possui particularidades e regras específicas.

Mas o básico é o mesmo: ao se cadastrar em um desses programas, o passageiro acumula milhas toda vez que viaja com aquela companhia aérea. A quantidade de pontos varia de acordo com a distância percorrida e o valor da tarifa. Depois, ele pode trocar essa moeda virtual por descontos em passagens aéreas – ou, se acumular o suficiente, pode pagar o valor integral do bilhete dessa forma.

As milhas geralmente têm data de validade, de dois a três anos. Por isso, pode ser difícil acumulá-las por tempo suficiente para pagar aquela viagem dos sonhos. 

Um passageiro que viaja esporadicamente, procurando pela tarifa mais barata, não acumula tantas milhas quanto aquele que pega o avião regularmente. Se você se encaixa no segundo caso, vale a pena dar preferência a uma única companhia. Dessa forma, você concentra as minhas acumuladas e poderá trocá-las por descontos antes da data de validade.

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Se você tem milhas prestes a vencer e não pretende viajar tão cedo, é possível emitir um bilhete aéreo no nome de outra pessoa; ou então transferir as milhas para outro CPF, pagando uma taxa. Essa possibilidade abriu espaço para um mercado paralelo de compra e venda de milhas, liderado por empresas como MaxMilhas e HotMilhas/123 Milhas.

Pontos de cartão de crédito

Uma segunda maneira de acumular a moeda digital é por meio dos cartões de crédito. Itaú, Santander, Banco do Brasil e C6 Bank são alguns dos bancos que possuem programas de pontos. (Geralmente, “milhas” se refere aos programas de companhias aéreas, enquanto “pontos” são dos cartões de crédito).

Da mesma forma que as milhas, cada cartão tem suas regras para acumular pontos. No geral, a cada US$ 1 que você gasta no cartão de crédito, recebe de 1 a 4 pontos. Você pode trocá-los por produtos e serviços oferecidos pelo programa de fidelidade do cartão. Por isso, vale a pena conferir os benefícios de cada programa e verificar qual se adequa mais às suas necessidades.

Também é possível transferir os pontos do cartão para milhas nas companhias aéreas. Isso é feito no próprio site do programa de fidelidade do cartão. Vale a pena esperar por promoções de transferências, ou “transferências bonificadas”. Por exemplo: se o cliente transferir pontos do cartão Itaú para o programa Smiles em determinada semana, ele ganha o dobro de milhas que receberia em uma transferência no período normal.

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As companhias aéreas e bancos não saem no prejuízo?

Por incrível que pareça, o programa de milhas e pontos é vantajoso para os dois. Periodicamente, as empresas aéreas vendem bilhões de milhas para os bancos – que as transformam em pontos para seus clientes. 

Para o banco, é bom porque incentiva as pessoas a usarem o cartão de crédito (quanto mais você usa, mais as financeiras ganham com taxas). Já a companhia aérea recebe o valor da venda de milhas imediatamente, o que é bom para ela. A americana Delta, por exemplo, anunciou que o valor de vendas de milhas à American Express deve chegar a US$ 7 bilhões por ano.

As companhias aéreas não precisariam vender milhas aos bancos se tivessem certeza que todos os seus voos decolariam cheios. Mas não é isso que acontece na prática. Em média, 15% dos assentos ficam vazios. As milhas, no final de contas, são passagens aéreas – então é melhor vendê-las com antecedência e garantir os voos “cheios”.

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