De Volta para o Futuro já tinha previsto a presidência de Trump
Donald Tanner e Biff Trump têm mais em comum do que você se lembra
As previsões mais legais da trilogia de De Volta Para o Futuro não se realizaram: hoverboards não estão espalhados pelas ruas e pizzas desidratadas não crescem em segundos. Mas outros vislumbres do clássico viraram realidade, sim: temos drones, TVs de tela plana… E Donald Trump presidente dos Estados Unidos.
Pense, McFly, pense: Biff Tannen, o ridículo vilão de De Volta Para o Futuro, não te parece estranhamente familiar? Vamos te dar uma dica. Observe esta cabeleira na cena em que Biff agride o pai de Marty.
Até o primeiro filme, Biff é só um valentão com um cabelo ridículo. Mas o que acontece quando você dá dinheiro a um cara como esse? Ele se torna uma cópia de Donald Trump. E vai atrás de poder político.
A Parte II da trilogia mostra exatamente esse cenário. Quando o Biff de 2015, já velho, se aproveita do DeLorean para voltar no tempo e dar resultados de apostas ao seu eu jovem, em 1955, o Biff de 1985 vira um magnata dos cassinos.
O roteirista Bob Gale contou ao Daily Beast que essa versão alternativa de Biff Tannen foi, de fato, inspirada em Trump. Ele dá o exemplo da foto de Biff em frente ao seu próprio retrato em tamanho gigante – típica coisa que, segundo o roteirista, Trump teria, tanto que ele tinha mesmo, como seria revelado em fotos como esta aqui:
Outra pista fica por conta das escolhas imobiliárias dos personagens. Pode comparar o cassino Paradise Pleasure e a Trump Tower, quase do mesmo ângulo.
O que os roteiristas não podiam imaginar é que o Trump da vida real seguiria os passos da sua própria caricatura filmada em 1989. Trump, quer dizer, Biff, usa seu dinheiro para começar a intervir no Partido Republicano. Seu próximo passo é assumir o poder em Hill Valley. O resultado é um “reinado” agressivo que forma um cenário distópico na cidade.
E, se você precisava de mais alguma evidência, Biff faz propaganda dele mesmo como “O maior herói americano vivo do povo”. O mais recente presidente eleito dos Estados Unidos garante que será “O maior presidente criador de empregos que Deus já criou”. A megalomania presidencial de Trump é tudo, menos original – e está 27 anos atrasada.