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Em 2017, Moscou só teve 6 minutos de luz solar em todo o mês de dezembro

O número de casos de depressão aumentou na capital russa. No leste do país, algumas cidades registraram - 65ºC.

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 ago 2020, 15h31 - Publicado em 18 jan 2018, 15h38

A célebre neblina londrina é só charme perto da escuridão do inverno russo: incidiram apenas seis minutos de luz solar em Moscou ao longo de todo o mês de dezembro de 2017. Foi um recorde – em média, são 18 horas de sol distribuídas ao longo dos 31 dias, o que dá cerca de 30 minutos diários. Até então, o recorde de céu fechado na capital russa era do ano 2000, cujo mês de dezembro viu, ao todo, meras três horas de luz natural.

“Novembro e dezembro são tradicionalmente os meses com maior número de pacientes com problemas psicológicos”, afirmou ao jornal local Moskovsky Komsomolets o psicólogo Sechenov Sivolap. “Nesses casos, é importante procurar um especialista e não ter medo de tomar antidepressivos.”  No escuro, a produção do neurotransmissor serotonina, popularmente associado ao bem-estar e satisfação pessoal, tende a cair. 

Segundo o New York Times, a grossa camada de nuvens que envolve a capital russa se deve ao avanço de massas de ar quentes e úmidas oriundas do Atlântico – além da falta de Sol, as temperaturas estão 6ºC mais altas que a média. O verão de 2017 já havia sido mais chuvoso e escuro que o normal, um prenúncio do que estava por vir. Em junho, o número de ligações para uma central de assistência psicológica subiu 14% em relação ao mesmo período do ano interior. 

O relativo “calor” do inverno de Moscou – afinal, mesmo com 6ºC extras, as temperaturas continuam negativas – veio acompanhado de um frio descomunal na extremidade asiática da Rússia. Algumas cidades do leste chegaram a registrar – 65ºC. A foto de uma moradora de Yakutsk, ao norte da fronteira com a China, viralizou no Instagram: ela aparece com os cílios congelados.   

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