Zodíaco, o misterioso serial killer que zoava a polícia
Serial killer da Califórnia enviava pistas cifradas para jornais e a polícia, zombando dos investigadores
As histórias mais macabras dos serial killers
Número 08 | Todas as outras
Em 1966, a estudante Cheri Jo Bates, de 18 anos, voltava da universidade para casa, por volta das 21h. Tentou ligar o carro, mas não conseguiu. Um homem apareceu e lhe ofereceu carona até em casa. Cheri aceitou. Quando chegaram ao carro, o homem a agarrou, tapou sua boca, cortou a jugular da jovem e deu três facadas em sua garganta. Ela ainda foi esfaqueada mais 42 vezes, ficou praticamente decapitada e teve uma lanterna enfiada no ombro. Dias depois, uma carta chegou à polícia: “Bates teve que morrer. Haverá mais. Z”.
Nos próximos quatro anos, mais sete vítimas surgiram em São Francisco, na Califórnia. As mortes eram planejadas, pois dois sobreviventes relataram ter sido seguidos e observados por um “homem corpulento”. O assassino abordava jovens moças que esperavam ajuda para trocar um pneu, casais sozinhos em locais desertos e até um taxista. Todos foram esfaqueados ou levaram tiros. Nunca houve impressão digital ou qualquer rastro.
Zodíaco gostava de provocar: para a polícia e jornais da região, fez ligações e mandou várias cartas com supostas pistas em código e assinadas com seu codinome. Em uma das mensagens, afirmou ter matado 37 pessoas. Vários suspeitos foram levantados pela polícia, e o principal era Arthur Leigh Allen, que teria confessado a um amigo o desejo de matar casais ao acaso, provocar a polícia com cartas e chamar a si mesmo de Zodíaco.
Somente 20 anos após os assassinatos a polícia mostrou a uma das sobreviventes uma foto de Allen. Ela o reconheceu como o Zodíaco. No entanto, o suspeito morreu em 1992 sem nunca ter sido indiciado.
Próximo serial killer: O serial do banho de ácido