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A casa do futuro , online

O futuro promete um lar aindamais doce, pronto para fazer tudo sozinho, na hora certa e do nosso jeito.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h30 - Publicado em 31 ago 2002, 22h00

Lu gomes

Ai ser uma beleza: eletrodomésticos ativados pela voz, geladeira que faz compras no supermercado, poltronas reclináveis que conhecem sua preguiça. As luzes se acenderão quando você entrar na sala, a televisão estará pronta para passar o seu programa favorito, o ar condicionado ajustado na temperatura ideal. A casa do futuro “sentirá” seus moradores, reconhecerá suas vozes e ajustar-se-á às mínimas preferências individuais. As máquinas entenderão a fala humana e finalmente você vai poder gritar com alguém e ser atendido. Karen Jensen, notável pesquisadora da Microsoft, está empolgada com esse negócio de conversar com máquinas: “Não posso imaginar outra tecnologia tão interessante e de tanto potencial para o futuro quanto essa de podermos interagir totalmente com nossos computadores”.

Já vimos tudo isso nos filmes de ficção científica. Aliás, grande parte dessa tecnologia já existe. A diferença é que, no futuro, ela se tornará mais acessível, mais barata e… indispensável. Logo teremos em casa nossa própria versão do onipresente computador de 2001: Uma Odisséia no Espaço. Um HAL 9000 que – é bom que se diga – não nos deixará trancados fora de casa nem nos matará enquanto estivermos dormindo.

Os computadores se especializarão e o popular PC deixará de ser um faz-tudo que vive travando. Ganharão olhos, ouvidos e órgãos sensoriais, e poderão identificar seu dono pelo rosto. Como a televisão é a estrela de toda casa moderna, ela se casará com o computador, se conectará à internet e se transformará em videofone, secretária eletrônica, central de controle doméstico. Mas, enquanto a TV-PC de alta definição estiver reinando na casa, será a rede doméstica que, nos bastidores, fará tudo funcionar na casa do futuro.

Os tecnoprofetas estimam que, na próxima década, uma casa comum terá mais de duas centenas de chips ligados em rede. Computadores embutidos em câmeras de segurança, detectores de movimento, luzes, alarmes, sistemas de calefação e climatização, geladeiras, máquina de café expresso, televisores, fogão, PCs, DVDs e sistemas de som estarão conectados a um computador central – um “servidor de rede”, para usar o jargão dos nerds –, um verdadeiro cérebro do sistema que permitirá controlar remotamente qualquer coisa que tiver um chip embutido.

A internet será o principal meio de comunicação da casa com o mundo exterior. As pessoas simplesmente usarão a web em tudo o que fizerem e os monitores multiuso de tela plana estarão espalhados por todos os cantos da casa, inclusive no espelho do banheiro, como propõe a Philips, para assim, com um simples toque de dedo na tela, comandar os eletrodomésticos, controlar as câmeras de segurança, fechar portas e janelas, ligar os aspersores de água para regar o gramado, ver televisão, navegar pelo ciberespaço ou ditar um e-mail. Os computadores estarão tão incorporados ao nosso dia-a-dia, e às vezes serão tão invisíveis, que nem prestaremos atenção neles. Sim, nosso velho conhecido, o computador de mesa, será extinto sem clemência.

Nem o cachorro vai ficar imune à febre da conexão – o Totó vai carregar um chip na coleira, ligado à rede doméstica. Vai chegar o dia em que até mesmo as nossas roupas estarão cheias de chips formando uma rede individual conectada sem fio à nossa casa. Hoje, gente e computadores habitam mundos paralelos. As pessoas habitam um mundo sensorial, físico e analógico, enquanto as máquinas estão perdidas em um mundo digital cego, surdo, mudo, e, até certo ponto, bem burro. O futuro promete a era da computação invisível, quando ninguém mais vai ouvir falar em mouses, teclados, disco rígido, memória RAM e outras chateações.

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A chave da casa será o telefone celular – que também vai ser agenda, PDA, câmera de vídeo, minibrowser… Com ele você poderá ver quem está tocando a campainha na porta, programar a gravação do seu programa de TV favorito, ligar o ar condicionado, fechar as cortinas, mandar o aspirador de pó limpar a sala e encher a banheira de água na temperatura ideal para o seu banho. Até a geladeira vai ser esperta. Os códigos de barras das embalagens dos produtos serão substituídos por chips capazes de avisar a geladeira quando o leite estiver acabando, para que o próprio eletrodoméstico faça o pedido ao supermercado. Se bobear, é capaz de botarem chip até na laranja. É claro, a era da laranja eletrônica criará um problemão de logística de entregas para os supermercados, mas aí também vai ter um computador especialista em resolver isso.

E para instalar tudo isso em rede e na internet vai ser preciso apenas ligar a geringonça chipada em uma tomada elétrica. Esse negócio de modem por cabo ou telefone vai se tornar obsoleto. Porque, enfim, estará consagrado o santo graal da internet: o acesso em alta velocidade pela rede elétrica. As próprias tomadas da casa servirão como pólos para uma rede doméstica de computadores. A Enikia, uma empresa americana, já desenvolveu uma interface que conecta à tomada qualquer coisa controlada por um chip, tornando possível – e, o melhor, extremamente acessível – o sonho da rede doméstica. A tecnologia utiliza as linhas residenciais de força para transmitir sinais digitais e a conexão estará sempre ligada, como o fornecimento de eletricidade. Um dispositivo instalado na subestação distribuidora separa os sinais da corrente elétrica, enviando-os para a internet por meio de cabos de fibra óptica.

Uma caixa preta semelhante a um modem será ligada ao medidor elétrico – para separar os sinais da eletricidade – e então conectada ao computador central da residência.

A tomada milagrosa

Transmitir sinais pelos fios de eletricidade é uma proeza que vem sendo tentada há décadas. A dificuldade estava no “ruído” – toda vez que alguém acendia uma lâmpada, um intenso distúrbio elétrico percorria os fios, distorcendo a transmissão de dados. O truque utilizado para solucionar o problema foi transmitir os sinais de telecomunicações numa freqüência mais alta do que a usada pela corrente elétrica. Mas, como os sinais de alta freqüência não vão muito longe, a solução foi usar mais de uma freqüência, como acontece nos telefones celulares. “Era um problema de estatística”, explica o autor da conquista, o engenheiro Paul Brown, que trabalha para a Norweb Communications, na cidade de Manchester, Inglaterra. “Era preciso saber quantas pessoas usariam a rede num determinado momento e quantas freqüências seriam necessárias para dar conta do serviço.”

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Ele também descobriu que enviando sinais de telefone em “pacotes” guiados por um “sinalizador” – um sistema que separa as freqüências – era possível despachar sinais de telefonia sem quaisquer interferências. Desde que foi apresentada, há cinco anos, essa tecnologia – batizada de Digital PowerLine, ou DPL – tem atraído o interesse das companhias de força e luz ao redor do mundo. Na Europa, Inglaterra, Itália, Noruega e Alemanha já testam o sistema, cujo potencial é enorme: web-TV, teletrabalho, comércio eletrônico, fax e telefonia podem agora se tornar acessíveis a toda a casa ligados na rede de energia elétrica.

Graças à conectividade doméstica, os médicos voltarão a atender seus pacientes em casa – virtualmente, claro. O vaso sanitário medirá o peso e analisará a gordura do corpo, o açúcar na urina etc. Qualquer problema, é só chamar o doutor que ele terá todas essas informações disponíveis, além do histórico médico de toda a família arquivado no sistema doméstico, para fazer um diagnóstico pela internet. E já existe até uma roupa salva-vidas inventada pela Marinha americana, uma camiseta computadorizada que monitora o batimento cardíaco, a pressão sangüínea e outros sinais vitais. Fibras ópticas na trama do tecido ligam os sensores a um computador do tamanho de um cartão de crédito, que transmite essas informações para um centro médico.

“Dentro de dez anos você provavelmente estará andando com pelo menos uma dúzia de minúsculos computadores embutidos nas suas roupas, relógio e até nos anéis e brincos”, diz Glorianna Davenport, pesquisadora do badalado Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Esses microcircuitos, alguns com dispositivos especiais como display de alta resolução ou reconhecimento de voz, estarão conectados em uma rede individual e receberão energia elétrica gerada pelo próprio corpo humano. Pequenos fones de ouvido e óculos especiais que exibem textos e imagens servirão para controlar a rede digital individual – e logicamente o dia-a-dia da sua casa, mesmo quando você estiver de férias no Caribe. Um alfinete de gravata poderá conter um chip de reconhecimento que substituirá os cartões bancários nos caixas automáticos e identificará cada um de nós quando entrarmos no trabalho ou chegarmos em casa depois do batente.

E quando estivermos aí, no recesso sacrossanto do lar, disporemos de admiráveis novas formas de diversão. A combinação do pay-per-view e o DVD gravável tornará obsoletos o CD, o videocassete e as videolocadoras. Tem sessão hoje no seu home-theatre? Então, escolha no site de uma distribuidora o filme que você quer ver, pague online e voilà – tudo é transferido em tempo real para sua TV ou mesmo gravado no DVD. Mas será difícil esquecer o mundo lá fora, já que o merchandising será absoluto. Calcula-se que, dentro de dez anos, pelo menos metade dos negócios comerciais terá lugar no ciberespaço. Praticamente tudo poderá ser comprado por meio da nossa imensa rede de equipamentos conectados e suas telas. A IBM já desenvolveu uma técnica que torna possível interagir com qualquer objeto de um vídeo. Desse modo, se você gostar do terno que James Bond está usando, bastará clicar na roupa do espião para ser enviado ao site da alfaiataria.

Ou um clique nos seios da Madonna, para marcar uma hora com o cirurgião plástico dela.

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Tudo tem seu preço…

Tudo isso pode parecer muito distante, mas os especialistas asseguram que é só uma “questão de mercado”. Em outras palavras, talvez muita gente vai preferir apertar um botão para acender a luz da sala, como sempre fez, em vez de ficar falando com portas e paredes. Assim como haverá muitos dispostos a nunca mais levantar do sofá.

Seja como for, várias casas inteligentes já estão testando essas incríveis tecnologias. Entram nessa lista Intel, Cisco, Siemens, Matsushita, Microsoft, Orange, MIT e outras empresas e laboratórios de pesquisa, que continuam investindo milhões de dólares para melhorar a nossa vida – e a deles, claro. Muitas empreiteiras americanas estão construindo casas e condomínios high-tech com cabeamento de fibra óptica para a rede doméstica de computadores, enquanto avançados dispositivos de telefonia, vídeo e acesso à internet permitem, por exemplo, assistir ao mesmo DVD de qualquer TV da casa, transferir arquivos em alta velocidade entre computadores e fazer download de programas e games, além de arquivos MP3, que irão diretamente para o sistema de áudio da casa.

É claro que tudo isso, por enquanto, custa muita, muita grana. A casa de Bill Gates em Seattle, localizada na margem do lago Washington e considerada a casa mais inteligente do mundo, é o melhor exemplo do que o dinheiro pode comprar. Faça uma visitinha na página 62 e veja você mesmo.

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Garagem

O carro estará conectado à internet e será, como nunca, uma extensão do nosso lar

Cozinha

Vamos passar o código de barras das embalagens diante da geladeira, que vai preparar sozinha nossa lista de compras. O microondas será conectado à internet, baixando receitas e regulando o tempo ideal na preparação de cada alimento

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Servidor de rede

O coração da casa será um computador central. Ele controlará os equipamentos, a temperatura, reconhecerá os moradores e visitantes, agindo sempre de acordo com a preferência de cada um

Sala

A tevê será o centro de entretenimento, comunicação e controle da casa do futuro, integrando funções do computador, do som e… do que mais inventarem

Porta de entrada

Abrirão sozinhas, depois que os chamados sistemas biométricos (como os que lêem a íris ou as impressões digitais) identificarão os visitantes

Banheiro

Um minilaboratório de análises instalado no vaso sanitário fornecerá os dados de saúde dos moradores para uma consulta virtual com o médico. O espelho vai incorporar uma telinha de vídeo, com acesso à internet, onde poderemos assistir a filmes ou ao que mais quisermos

Quarto

De uma tela ao lado da cama poderemos trancar as portas, apagar as luzes e programar a cafeteira para o dia seguinte. Com comandos de voz, acionaremos o som e escolheremos as músicas de que mais gostamos

Limpeza

Bastará varrer a sujeira para dentro de um aspirador embutido na parede

Quintal e jardim

Câmeras de vídeo e uma cerca de sensores infravermelhos cuidarão da segurança doméstica, avisando o morador (ou a polícia) sobre alguma invasão. Sprinklers regarão o jardim quando necessário e as luzes se acenderão automaticamente quando escurecer

Um hal 9000 só pra nós

Quer entender mesmo a conectividade em nossas casas? Tome como modelo o supercomputador do filme 2001: Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick, baseado na obra de Arthur C. Clarke. HAL 9000 era quase humano, tinha iniciativa e nada lhe escapava – desempenho parecido com o dos sistemas de gerenciamento de residências, que levam em conta nossas preferências e acompanham tudo através de minicâmeras. Onipresente, o velho HAL cuidava das comunicações, da saúde dos tripulantes, da alimentação e do entretenimento. Assim será também na casa do futuro: baixar e-mails, esquentar a comida ou ouvir um sonzinho só dependerá de um pedido em alto e bom som. Nosso HAL 9000 caseiro vai obedecer. Quer dizer, tomara.

Cena do filme 2001: Uma Odisséia no Espaço: teremos um computador desses em casa – e não será tão grande que dê para entrar nele

Na garagem, o cybercar

O automóvel, que hoje é uma extensão do nosso corpo, consagrar-se-á como uma extensão da nossa casa. Será uma sala ambulante, onde poderemos ficar sentados na poltrona lendo o jornal ou assistindo TV até a hora de reassumir os controles do veículo. Sim, o carro vai andar sozinho, pois virá equipado com sensores que se comunicarão com outros instalados nas ruas e estradas, e assim poderá percorrer o trajeto programado enquanto nós, finalmente sem risco e sem culpa, dormimos na direção. Antes disso, porém, teremos outras alegrias. Quantas vezes, por exemplo, enquanto dirigia seu Porsche acompanhado por uma loira de minissaia, você pensou que seria bem melhor estar navegando na web? Bem, pelo sim, pelo não, já está a caminho o carro conectado. Tudo operado por comandos vocais: trocar as estações de rádio, mostrar mapas, ler e-mails, tocar um CD ou preparar o café em casa. O protótipo Citröen Crosser, além da direção removível (para quando você estiver no piloto automático), prenuncia a tela no painel.

E logo o próprio painel vai engolir a tela. Uma subsidiária da Ford americana desenvolveu um dispositivo que cria imagens de alta resolução dos instrumentos do veículo e pode ser reconfigurado a gosto. Projete um mapa rodoviário baixado da internet. Veja os traillers dos filmes para escolher qual quer assistir. Ou procure o restaurante mais próximo. Vai ficar cada vez mais difícil prestar atenção na estrada.

Como vai ser nosso dia-a-dia em 2020

“Bom dia, desculpe incomodá-la.” Valentina rola na cama e começa a acordar lentamente. A voz se repete, desta vez num tom mais incisivo. “O que você pensa que está fazendo, Artur? Não pedi para você não me acordar antes das sete? Ainda são cinco e meia”, diz a arquiteta, enfiando a cara no travesseiro e fechando os olhos. “Desculpe”, explica o robô-mordomo, que tem uma incrível semelhança com o R2D2 de Guerra nas Estrelas, “mas nosso agente de notícias informou que os pilotos vão entrar em greve hoje. Por isso, instruí o agente de viagens para trocar o seu vôo por uma passagem de trem e remarcar sua apresentação para outro horário. Sua bagagem já está a caminho da estação, um táxi estará aqui às 7 horas, sua passagem eletrônica está reservada e seu café, pronto.” Valentina confere seu projeto enquanto toma o café da manhã. Na parede, a pintura As Meninas, de Velazques, de repente desaparece para dar lugar à planta de um prédio.

A moldura da pintura é, na verdade, um display eletrônico, que agora mostra as várias etapas de construção do edifício, culminando com uma imagem dele, pronto. “Agora o holograma”, diz Valentina. Então, uma miniatura tridimensional do prédio surge a 2 metros de distância da arquiteta. Linhas coloridas mostram a estrutura da construção, que agora gira sobre seu eixo. “Pra cima”, diz Valentina, e vemos que o teto do prédio contém um jardim… “Seu táxi estará aqui em cerca de cinco minutos”, avisa Artur. “Por favor, não esqueça que amanhã é o aniversário da sua mãe e que uma mesa no restaurante favorito dela está reservada para as nove da noite. As flores já foram encomendadas e a única coisa que você precisa fazer é ir pegar o presente.” Valentina coloca seu celular-PDA na bolsa e responde, indo para o táxi: “Está bem. E não se esqueça daquele leilão de hoje. Quero comprar aquele disco raro do Frank Zappa para o meu namorado”.

Durante o caminho, Valentina liga o celular e, numa questão de segundos, o velho e bom Artur reaparece em forma de avatar na telinha diante dela, lendo os e-mails. O trem está quase para partir quando ela se acomoda na poltrona e abre o laptop. Antes de voltar ao projeto do edifício, ela acerta com o agente de viagens umas férias de duas semanas na Toscana. Mais tarde, Valentina recebe um vídeo-mail de seu sócio, avisando que uma mudança importante foi feita no projeto. Ela confere novamente as plantas e vê que já foram atualizadas. Valentina recosta-se e relaxa. Quando levar os clientes às obras do edifício nesta tarde, ela será capaz de usar os novos visores de “realidade ampliada” para lhes mostrar como o magnífico prédio ficará depois de pronto, e sobrepor animações para fornecer uma visão dos detalhes internos, bem como um test-drive de seus incríveis equipamentos conectados.

Mas isso só mais tarde. Agora, é melhor dar um bom cochilo…

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