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A ciência dos diamantes

Eles só custam caro porque sua extração é controlada por poucas companhias. Mas também dá para produzi-los artificialmente, a um preço muito menor. Isso gerou uma corrida entre as mineradoras e as empresas de diamantes sintéticos - que tentam aperfeiçoar, ou desmascarar, as pedras de laboratório.

Por Leonardo Pujol e Bruno Garattoni
Atualizado em 25 mar 2024, 06h25 - Publicado em 19 abr 2023, 14h36

Texto Leonardo Pujol e Bruno Garattoni

Ilustração Leticia Kamioka e Mariana Andrello

Design Luana Pillmann

AAs minas de diamante já descobertas no mundo têm aproximadamente 1,3 bilhão de quilates (1): as maiores reservas estão na Rússia (600 milhões), seguida de Botsuana (300 milhões), Congo (150) e África do Sul (120). Um quilate equivale a 0,2 grama, ou seja, existem 260 toneladas de diamantes no mundo. 80% deles são turvos, e não servem para fazer joias (são os chamados diamantes industriais, usados em ferramentas de corte, serragem, perfuração, abrasão e polimento). Sobram 52 toneladas.

Isso é muito ou pouco? Se você comparar com as reservas de ouro, 57 mil toneladas, é bem pouco. Só que os anéis e outras joias de diamante usam quantidades minúsculas dessa pedra. Considere o “solitário”, por exemplo. Trata-se de um anel com um diamante bem grandão, como aqueles que aparecem nos filmes. Ele tem 1 quilate, e custa a partir de R$ 70 mil.

Com as reservas existentes, daria para fazer 260 milhões desses anéis. E a coisa vai além. Os anéis de diamante mais simples, na faixa de R$ 5 mil, costumam ter 0,2 quilate – isso significa que, com as reservas atuais, seria possível fabricar 1,3 bilhão deles (e também existem anéis menores, de 0,1 quilate, por R$ 2 mil). Em suma: os diamantes não são tão raros quanto se imagina.

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E estão ficando menos raros ainda. Em outubro de 2022, a Kay Jewelers, uma das maiores joalherias dos EUA (país que consome 50% da produção global de pedras preciosas), anunciou o lançamento de dois novos brincos feitos com diamantes artificiais. Eles têm a mesma aparência dos naturais, e compartilham as mesmas propriedades químicas e físicas: são átomos de carbono dispostos em cristais muito duros, densos e brilhantes. São diamantes de verdade.

Você só percebe a diferença no preço, 70% mais barato que as versões naturais. Mas não foi o design do brinco, a artificialidade do diamante nem o preço que despertaram o interesse do público. Foi um alerta que a Kay Jewelers colocou no produto: “Devido a restrições de fornecimento, estes brincos também podem incluir diamantes naturais”.

Até parecia piada, mas não era. É que as pedras artificiais estavam temporariamente em falta. “Vários fatores causaram isso, incluindo o tempo de fabricação mais lento devido às restrições da pandemia, e a falta de matérias-primas nas fábricas”, diz Sara Yood, vice-diretora do Jewelers Vigilance Committee, a associação da indústria de joias nos EUA.

O problema foi resolvido, e a produção de diamantes sintéticos já está normalizada. Eles estão prontos para continuar avançando, o que tem acontecido rápido: em 2020, esse tipo de diamante representava apenas 3% do mercado global. Hoje, já são 10%, movimentando cerca de US$ 10 bilhões por ano. Até 2030, segundo a consultoria Allied Market Research, o mercado de diamantes sintéticos deve quintuplicar, alcançando US$ 49,9 bilhões de faturamento anual.

Nos últimos anos, as pedras artificiais se tornaram praticamente idênticas às naturais. Mas isso detonou uma corrida no setor. Enquanto o pessoal dos laboratórios cria diamantes cada vez mais baratos e perfeitos, as empresas de mineração desenvolvem métodos para detectá-los – ao mesmo tempo em que se rendem, sem muito alarde, a eles.

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Da Índia a Hollywood

O buraco mais fundo já cavado pelo homem fica em Kola, no extremo norte da Rússia: é um poço experimental, perfurado entre 1970 e 1989, que conseguiu alcançar 12,2 km de profundidade. Os poços de petróleo descem a 7 km. Os diamantes nascem muito abaixo disso, a pelo menos 140 km sob a superfície – um estudo de 2018 estimou que haja 1 quatrilhão de toneladas de diamante nas profundezas do planeta (2).

Esses estão fora do nosso alcance. Os que a humanidade consegue minerar vieram de erupções vulcânicas, dezenas de milhões de anos atrás. Elas formaram uma rocha derretida chamada kimberlito. Assim que esfriou, o kimberlito assumiu a forma de cones estreitos, semelhantes a cenouras.

Aí, milhões de anos de intempéries foram polindo esses kimberlitos, até que eles se transformaram em diamantes – e se alojaram na terra ou no leito de rios, aguardando o dia em que garimpeiros afortunados os encontrassem.

Os primeiros diamantes foram descobertos na Índia: em Golconda, atual região de Hyderabad, no sudeste do país, entre os anos 800 a.C e 600 a.C. O comércio só começou para valer três séculos depois, quando essas pedras passaram a ser vistos como símbolos de poder, sabedoria e proteção. Consta em um tratado sânscrito do século 6: quem usa um diamante “está protegido contra todos os perigos, seja por serpentes, fogo, veneno, doença, ladrões ou espíritos malignos”.

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À medida que as nações do Oriente Médio estreitaram laços comerciais com a Índia, seus governantes passaram a comprar diamantes. Mas foi só no século 13 que as pedras chegaram à cultura ocidental. Em 1226, o rei Luís 9° da França estabeleceu uma lei reservando essa pedra para si – o que imediatamente fez o valor dela disparar.

Quando o rei morreu e a lei caiu, em 1270, todo francês rico queria ter um. O problema é que os árabes consumiam quase toda a produção vinda da Índia.

A solução veio em 1497, quando o navegador português Vasco da Gama conseguiu contornar o Cabo da Boa Esperança, ao sul do continente africano – e abriu uma nova rota de comércio. Aí os diamantes foram se espalhando lentamente pela Europa. Só no século 17 eles se tornaram comuns entre homens e mulheres da aristocracia europeia.

Quando as jazidas indianas começaram a se exaurir, no século 18, os portugueses encontraram novos depósitos de diamantes no Brasil – especialmente em Minas Gerais, mas também nos estados de Mato Grosso, Roraima e Bahia. A descoberta fez disparar a quantidade deles no mercado internacional, com os preços caindo 30% a 50%.

Para conter essa desvalorização, a Coroa portuguesa limitou a produção por meio da Intendência dos Diamantes, um órgão que foi criado em 1734 e ficou ativo até 1832 (dez anos após a Independência do Brasil). Àquela altura, a produção nacional começava a minguar. Sem os diamantes do Brasil e da Índia, houve escassez nos centros europeus de lapidação.

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Até que tudo mudou em 1866, quando um garoto achou uma pedra na margem do rio Orange, na África do Sul. Guardou a gema, sem saber direito o que fazer com ela. Mais tarde, a entregou a um vizinho fazendeiro, colecionador de pedras incomuns, que por sua vez confiou o presente a um mascate.

De mão em mão, ela foi parar com William Atherstone, uma das poucas pessoas na África do Sul que entendia alguma coisa sobre minerais e pedras preciosas. Atherstone a identificou como um diamante amarelo acastanhado de 21,25 quilates. Ele foi lapidado até tomar a forma atual, com 10,73 quilates, e batizado de Eureka.

Está exposto num museu em Kimberley, na África do Sul. Tecnicamente, o Eureka não tem nada de excepcional. Seu valor é outro, histórico: ele foi o primeiro de muitos, o marco zero da exploração de diamantes na África.

Ilustração 3D do diamante Eureka refletindo luz em elementos importantes na história dos diamantes, como: um fragmento do muro de Berlim, uma foto de Cecil Rhodes e um colar da Chanel.
A descoberta do diamante Eureka, na África do Sul, reacendeu o mercado – e transformou o inglês Cecil Rhodes em um imperador dos diamantes. Seu monopólio parecia inabalável – mas começou a ruir com o fim da URSS, em 1991. (Leticia Kamioka e Mariana Andrello/Superinteressante)

Em 1871, o país descobriu grandes jazidas em Kimberley (a 128 km de onde o Eureka foi encontrado). Elas foram sendo compradas pelo magnata inglês Cecil Rhodes, que em 1888 fundou o Consórcio De Beers – o nome vem dos irmãos holandeses Diederik e Johannes de Beer, os pioneiros na mineração de diamantes na África.

De cara, Rhodes instituiu algo parecido com o que os portugueses haviam feito no Brasil: regulou o mercado. Só que foi além. Ele controlava o processo inteirinho, desde a extração das gemas brutas até a lapidação e venda dos diamantes polidos. Rhodes tinha o poder de decidir quantas pedras iriam chegar ao mercado internacional – o que fez os preços subirem sem parar.

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Os negócios prosperaram até a Grande Depressão, que começou em 1929 e arrasou a economia global nos anos seguintes. Ninguém mais queria saber de diamantes.

Aí o alemão Ernest Oppenheimer (sem relação com o físico J. Robert Oppenheimer, um dos criadores da bomba atômica) teve uma ideia: contratou uma agência de propaganda. Oppenheimer era dono da mineradora Anglo American, que havia comprado algumas jazidas de diamante na África, e acabara de se tornar presidente da De Beers, substituindo o fundador Rhodes.

Sua campanha de marketing mirou em homens de classe média – e dizia que a única peça adequada para dar à noiva era um diamante. A indústria também convenceu a estilista Coco Chanel a criar uma coleção com diamantes, em 1932.

Deu relativamente certo. Mas as pedras só entraram de vez no imaginário popular no final dos anos 1940, graças à redatora publicitária Frances Gerety. Ela percebeu que os anéis de diamante ainda eram meio mal vistos, como uma extravagância.

Frances conseguiu mudar essa percepção ao criar um novo slogan: a diamond is forever  (“um diamante é para sempre”), simbolizando a perenidade do amor conjugal.

O plano também incluiu as influenciadoras daquele tempo. A De Beers passou a emprestar joias para mulheres de destaque em Hollywood. A atriz Audrey Hepburn, de Bonequinha de Luxo (1961), era constantemente vista com colares de diamante. Marilyn Monroe o eternizou como “o melhor amigo de uma garota”.

Com o marketing pesado, a demanda cresceu. E a oferta também. A produção passou de 3 milhões de quilates de diamantes brutos por ano, na década de 1920, para 50 milhões de quilates no fim dos anos 1970.

A De Beers nadou de braçada durante a década seguinte, controlando 80% do mercado global. Em plena Guerra Fria, ela mantinha um contrato com a União Soviética, pelo qual tinha exclusividade na comercialização internacional dos diamantes russos.

Só que, em 1991, a URSS acabou – e, já no ano seguinte, a Rússia criou a Alrosa, uma estatal para minerar e vender as pedras. Ao mesmo tempo, outras empresas começaram a explorar jazidas em países como Canadá e Austrália. A concorrência aumentou, e a De Beers, para tentar evitar a queda de preço, passou a comprar diamantes dos concorrentes.

Deu ruim. Em 1994, ela foi acusada de formação de cartel e processada nos EUA; por anos, seus executivos não puseram os pés em solo americano. Dez anos depois, a empresa fez um acordo no qual se declarou culpada, e aceitou mudar suas práticas comerciais. O monopólio morreu ali.

A produção de diamantes brutos disparou – chegou a triplicar. No auge, em 2017, foram minerados aproximadamente 150 milhões de quilates. A pandemia, obviamente, afetou o mercado. Em 2021, a extração total foi de 116 milhões de quilates, de acordo com a consultoria Antwerp World Diamond Center (AWDC).

A líder global é a mineradora russa Alrosa, com 27,8% do mercado, seguida pela De Beers (27,5%). Depois vêm a anglo-australiana Rio Tinto (3,4%), a inglesa Petra Diamonds (2,6%) e a angolana Catoca (2,6%).

Após mais de 100 anos, o mercado de diamantes deixou de ser dominado por uma única empresa. Mas aí a indústria seria balançada por outra grande mudança: a explosão das pedras sintéticas.

Carbono de laboratório

Em 1793, um ano antes de morrer (na guilhotina, durante a Revolução Francesa), o químico Antoine Lavoisier fez uma de suas últimas descobertas: mostrou que o diamante é formado por carbono. O mesmo carbono que é extremamente abundante na Terra, e compõe 18,5% do corpo humano.

A diferença é que, no diamante, os átomos dele estão dispostos de forma ordenada, em cristais – por isso esse mineral é o mais duro que existe, e o único material capaz de cortar todos os outros. Essa característica o torna muito útil para aplicações industriais.

Nos anos 1950, cientistas da General Electric criaram o primeiro método para fazer diamantes sintéticos: uma máquina que exerce 680 toneladas de pressão e alcança temperatura de 2.760 graus Celsius, simulando as condições em que os diamantes se formam naturalmente.

A pedra, dependendo do tamanho, leva dias ou semanas até ficar pronta. A descoberta não levou a GE ao ramo de joias, mas catapultou a empresa na produção de componentes industriais.

O método criado pela GE se chama “síntese em alta pressão e temperatura” (HPHT). Depois dele, nos anos 1980, surgiu outra técnica, a “deposição de vapor químico” (CVD), que usa máquinas menores e consome bem menos energia, porque trabalha em temperaturas mais baixas e não requer alta pressão.

Nela, um pedacinho de diamante é colocado em uma câmara preenchida com gás metano (CH4) – cujo carbono vai se depositando sobre o pedaço inicial, formando uma gema maior. Hoje, a indústria de pedras sintéticas usa os dois métodos. 

 

Imagem composta de uma ilustração 3D de dois anéis solitários - um de diamante natural, outro de diamante artificial - e box com textos sobre

Os bons diamantes são de carbono puro, sem outros elementos misturados, e por isso incolores – o que facilita a passagem da luz por dentro deles. “É a refração da luz que dá o brilho especial do diamante, um brilho que inclusive pode ser reforçado por meio de uma lapidação bem feita”, explica Fábio Ramos Dias de Andrade, chefe do departamento de Mineralogia do Instituto de Geociências da USP.

Os diamantes sintéticos são extremamente puros, e por isso podem ser até mais bonitos do que os naturais. Isso descontentou as mineradoras, que se organizaram contra as pedras artificiais. Primeiro, as empresas saíram dizendo que os diamantes de laboratório não eram autênticos.

Isso colou por um tempo, e elas desenvolveram técnicas e ferramentas para distinguir gemas naturais e artificiais. Elas combinam a análise com microscópio e dispositivos mais sofisticados, em sua maioria desenvolvidos pela De Beers.

Um deles usa luz ultravioleta, sob a qual as pedras sintéticas exibem um forte brilho fosforescente – uma reação que geralmente não ocorre em diamantes naturais. Outro dispositivo analisa a composição química da pedra.

“Os diamantes que se formam nas profundezas da terra contêm oligoelementos (sais minerais) e pequenas impurezas, como cristaizinhos de olivina ou granada. Já os sintéticos não, porque são desenvolvidos de forma controlada”, afirma Dias de Andrade, da USP.

Após alguns anos lutando contra os sintéticos, a indústria se rendeu a eles. Em 2018, a De Beers investiu US$ 94 milhões para construir uma fábrica nos EUA, capaz de produzir 500 mil quilates de diamantes por ano.

Seu objetivo não declarado era colocar as pedras sintéticas em seu devido lugar: o de joias “casuais”, mais baratas, que nem de longe têm o prestígio de um diamante.  Mas o tiro acabou saindo pela culatra. A entrada dela acabou dando prestígio às gemas sintéticas – e motivou grandes fabricantes e joalherias a produzir, polir e comercializar diamantes de laboratório.

Em outubro de 2022, a tradicional marca de relógios Breitling disse que irá eliminar os diamantes naturais de seus produtos até o final de 2024 – em uma tentativa de ser “mais sustentável”.

A joalheria brasileira Gaem,  bem como a inglesa Lark & Berry e a dinamarquesa Pandora, a maior do mundo, também entraram na onda. A Pandora anunciou que 60% da energia usada para fazer seus diamantes sintéticos (cada pedra bruta leva cerca de cinco semanas para se formar) já é de origem renovável, e em breve chegará a 100%.

 

Ilustração 3D de vários diamantes em uma esteira de produção.
Nos últimos anos, várias grandes joalherias passaram a vender diamantes sintéticos – e promovê-los como alternativa sustentável às pedras naturais. (Leticia Kamioka e Mariana Andrello/Superinteressante)

 

Nos últimos anos, celebridades como Rihanna, Billy Porter, Lady Gaga, Jennifer Lopez, Emma Watson e Meghan Markle foram flagradas com diamantes de laboratório. Flagradas não, já que não dá para saber se um diamante é artificial só olhando de relance; foram ações de marketing dos produtores.

Além de serem mais baratos e perfeitos, os diamantes sintéticos também driblam questões geopolíticas – pois a Rússia está sob sanções econômicas do Ocidente. “Os diamantes russos estão envolvidos no financiamento da guerra da Federação Russa contra a Ucrânia”, disse Vladimir Tatarintsev, do Centro Estatal de Gemologia da Ucrânia. A Alrosa sofre sanções dos EUA desde abril de 2022, mas as vendas para a Europa e a Índia já foram retomadas.

Apesar de tudo isso, os diamantes artificiais ainda enfrentam um obstáculo: são mais difíceis de revender do que os naturais, pois nem todos os joalheiros os aceitam. Por isso, quem está revendendo pode ter de aceitar um deságio maior do que com os diamantes naturais. Os sintéticos não podem ser encarados como investimento.

Não há nenhuma justificativa técnica para isso. A explicação é psicológica: embora estejam vendendo cada vez mais, as pedras artificiais ainda são consideradas menos valiosas. Em vez de um minério que levou milhões de anos para se formar, você tem algo feito em semanas numa fábrica. A sedução exercida pelos diamantes é cultural e emotiva, nada racional.

***

Fontes (1) Mineral Commodity Summaries 2023. US Geological Service. (2) Multidisciplinary Constraints on the Abundance of Diamond and Eclogite in the Cratonic Lithosphere. J Garber e outros, 2018.

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