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Como a permanência no espaço afeta o corpo humano?

Chamamos essa reação física inicial de Síndrome de Adaptação ao Espaço.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h33 - Publicado em 31 jul 2001, 22h00
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  • Ao entrar em órbita, dois a cada três astronautas sofrem um mal-estar semelhante aos enjôos que acometem marinheiros de primeira viagem. “Chamamos essa reação física inicial de Síndrome de Adaptação ao Espaço. É apenas um incômodo passageiro, que não dura mais de dois dias”, afirma John B. Charles, especialista em biofísica do Johnson Space Center, da Nasa, em Houston, Estados Unidos. Mas, dependendo do tempo de duração da missão espacial, o organismo sofre também uma série de transformações, afetando partes vitais como os ossos e o sangue. Debilitado por essas alterações, o corpo se torna muito mais vulnerável a náuseas e a doenças comuns como gripe e resfriado. Por isso, candidatos a astronauta precisam ter saúde perfeita e passam por todo tipo imaginável de exame médico antes de viajar. Outra medida de prevenção é a dieta que têm de seguir, rica em vitaminas e suplementos. Mesmo assim, chegam a perder até 10 quilos em uma missão de quatro meses.

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    Esses problemas de natureza física não são, porém, considerados tão perigosos quanto os de origem psicológica (insônia, por exemplo), provocados pelo confinamento e por diferenças culturais e pessoais entre os tripulantes. “Perturbações como essas têm mais chances de fazer uma missão fracassar. Temos de usar medicação e aconselhamento especializado para preparar os astronautas para enfrenta-las”, diz John B. Charles.

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    Peixe fora d·água

    Uma missão espacial de 120 dias altera todo o organismo.

    Com a retenção de fluidos na cabeça, aumenta o nível de cálcio no organismo. Isso, por sua vez, eleva o risco de pedra nos rins

    Os músculos que dão sustentação às pernas atrofiam aos poucos, já que não há como se exercitar na ausência da gravidade. Essa redução pode atingir 40%

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    Parece cirurgia plástica, mas não é. A falta de gravidade faz com que os fluidos corporais fiquem retidos na cabeça: o rosto incha e a pele estica

    Apesar de sofrer uma ligeira dilatação, o coração perde peso e massa muscular. O órgão fica mais suscetível a arritmias e pode até mesmo atrofiar

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    A falta de gravidade deixa o cérebro desorientado, além de enchê-lo de sangue. O organismo reage diminuindo a produção de glóbulos vermelhos, causando anemia

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    Esqueleto ameaçado

    Ossos perdem densidade no espaço.

    1. Nossos ossos se mantêm sadios graças a um nível de cálcio adequado e aos músculos que lhes dão sustentação. Na gravidade terrestre, sua renovação é um processo natural

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    2. Na ausência da gravidade, eleva-se o nível de cálcio, que o organismo acaba expelindo. Isso faz a densidade de alguns ossos se reduzir em 1% a 2% ao mês – mas a perda é recuperada no retorno à Terra

    Mutação interplanetária

    Muito tempo longe da Terra pode alterar o código genético

    Missões espaciais mais longas – como uma expedição a Marte, prevista para durar três anos – serão mais arriscadas do que as realizadas até hoje. O perigo está no excesso de exposição aos raios cósmicos, provenientes das galáxias. É possível que eles desestabilizem as células humanas, causando rupturas no DNA e, com isso, mutação nos genes

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