Cientistas americanos estão tentando transformar plantas em verdadeiras usinas de anticorpos monoclonais – as proteínas criadas pela Engenharia Genética que, feito mísseis teleguiados, destroem os alvos doentes no organismo, como células cancerosas. Para fabricar os anticorpos, os cientistas injetam a célula doente em ratos, sendo porém necessárias muitas cobaias para se extrair a dose de anticorpos suficiente para um tratamento. Em plantas, seria possível a produção em massa. Da seguinte maneira: as proteínas obtidas dos ratos, em vez de serem usadas imediatamente, são implantadas em bactérias, cujo gene, por sua vez, é implantado em vegetais. Por enquanto, os pesquisadores só conseguiram que as plantas produzissem metades separadas das moléculas de anticorpos. A esperança é que a Engenharia Genética consiga unir as duas metades numa próxima geração de plantas para então a Medicina colher seus preciosos anticorpos.