Escola de Bolso – Desvende o universo
Os aplicativos não seriam geek o suficiente se não chegassem à astronomia. E não economizaram na hora de fazê-lo
Antônio Fonseca Jr.
No Space Images, da Nasa, você pode se aproximar de planetas, estrelas e outros corpos celestes com o gesto de pinça. O aplicativo tem categorias destinadas a cada planeta do nosso sistema solar, a asteroides e cometas, planetas anões e ao universo em geral. Existe também uma seleção de fotos em 3D, que exige os clássicos óculos com uma lente vermelha e a outra azul. Todas belíssimas. Já o GoSkyWatch serve de planetário de bolso. Você aponta o iPhone ou iPad para uma direção, e ele indica a localização e os nomes dos astros usando o GPS para saber para onde você aponta. É possível achar constelações, mesmo que você não consiga associar os nomes aos desenhos imaginários. O Google Sky Map faz o mesmo, mas com um adicional bem legal: dá para ver o céu em datas específicas, como o dia em que você nasceu.
Space Images
Avaliação: Ótimo
Idioma: Inglês
Valor: Gratuito
Plataformas: Android / iOS iPhone, iPod, iPad
Bacana: Acervo de fotos belíssimas.
Fraco: As imagens demoram um pouco para carregar.
GoSkyWatch
Avaliação: Bom
Idioma: Inglês
Valor: US$ 3,99
Plataforma: iOS iPhone, iPod, iPad
Bacana: Identificar as estrelas por nome.
Fraco: É preciso certa adaptação para apontar o celular ao céu e conferir as informações na tela.
Google Sky Map
Avaliação: Bom
Idioma: Inglês
Valor: Gratuito
Plataforma: Android
Bacana: Interface lembra o Google Earth.
Fraco: O mesmo problema do GoSky Watch: conferir as informações na tela em uma posição desajeitada.
DISSEQUE UM CADÁVER
Ao trazer o corpo humano aos tablets, desenvolvedores exploraram um recurso que nenhum atlas de anatomia tem: imagens em 3D.
O Google Body é um dos melhores apps para os tablets com Android. É como um Google Earth do corpo humano. Numa interface 3D, você vê ossos, músculos, tecidos, orgãos… Enquanto não chega aos produtos da Apple, desenvolvedores lançam apps parecidos na App Store. E cobram caro. O Pocket Body, por exemplo, tenta compensar o preço com mais informações sobre cada parte explorada – são mais de 30 mil palavras. Seu forte, porém, também é a navegação em 3D.
Pocket Body
Avaliação: Bom
Idioma: Inglês
Valor: US$ 29,99
Plataforma: Somente iPad
Bacana: Conteúdo detalhado sobre cada parte explorada e testes para garantir que você aprendeu.
Fraco: O preço e zoom são limitados.
Google Body
Avaliação: Ótimo
Idioma: Inglês
Valor: Gratuito
Plataforma: Somente Android Tablet
Bacana: Poder isolar orgãos e tecidos para explorar seus detalhes.
Fraco: Corpo masculino não está disponível.
VEJA A OBRA SEM IR AO MUSEU
Os melhores acervos do mundo vêm até você.
Com alguns aplicativos, você pode visitar várias instituições e exposições de todo o mundo. O app do MoMA segue o padrão dos apps de outras instituições de peso – dá para ver os quadros organizados por artistas, coleções e andares do prédio. As informações vêm em vídeo e áudio, o que faz dele uma boa ferramenta também para quem vai fisicamente ao museu. Já o The Warhol: D.I.Y. Pop oferece mais do que informações sobre a vida, a obra e o museu dedicado ao artista em Pittsburgh, EUA. Com ele, você transforma suas fotos em obras de Warhol simulando a técnica de silkscreen. Mas o app que mostra melhor o potencial de um tablet para uma exposição é o AB EX NY, da exposição Abstract Expressionist New York. A qualidade das imagens é tão grande que você pode analisar até textura das pinceladas do pintor.
MoMA
Avaliação: Bom
Idioma: Inglês
Valor: Gratuito
Plataformas: Android / iOS iPhone, iPod, iPad
Bacana: Informações em áudio, vídeo e fotos do acervo do museu.
Fraco: Poderia ter mais fotos e vídeos do local.
AB EX NY
Avaliação: Ótimo
Idioma: Inglês
Valor: Gratuito
Plataforma: Somente iPad
Bacana: Fotos em alta qualidade que mostram imperfeições e texturas da tinta na tela.
Fraco: Nada.
The Warhol
Avaliação: Bom
Idioma: Inglês
Valor: US$ 1,99
Plataforma: iOS iPhone, iPod, iPad
Bacana: Captura o espírito de Andy Warhol num “faça você mesmo” pop.
Fraco: Falta precisão ao aplicar cores à fotografia, o que cria borrões.