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Império oriental no céu

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h45 - Publicado em 27 jul 2009, 22h00

Com um estrondo de hidrogênio líquido queimando nas entranhas, o foguete lançador H-II subiu como o símbolo de um novo poder no espaço. Com ele, o Japão torna-se o terceiro país, ao lado dos Estados Unidos e Rússia, a dominar os motores que operam com esse tipo de combustível. Mesmo os europeus usam motores tecnologicamente mais simples, à base de querosene e tetróxido de nitrogênio (eles planejam ombrear-se às outras potências com o vôo do Ariane 5, em 19%). Isso não significa que o Japão vai se tornar campeão em colocar satélites em órbita, um dos mais lucrativos negócios modernos, pois tem que aprender muito para alcançar a Europa e as outras duas potências.
Apesar disso, o H-II significa que os japoneses, daqui para a frente, são donos do seu próprio nariz. Podem desenvolver seus planos de conquista do espaço, sem depender de ninguém. E como não costumam ficar atrás dos outros, projetaram também um ônibus espacial, uma nave do tipo dos shuttles americanos, capaz de visitar o espaço e pousar de volta em terra, sem precisar descer de pára-quedas.

Foi assim que desceu o primeiro aparelho japonês, mas foi apenas um vôo de pesquisa, com o qual os engenheiros esperam aprender mais sobre os problemas dos shuttles. Parecido com um disco voador, denominado OREX, o aparelho subiu no nariz do H-II, no início de fevereiro, deu uma única volta à Terra e foi recolhido com sucesso, no Pacífico (veja ilustração).

O Orex deve conduzir à HOPE, uma nave mais sofisticada, cuja função será transportar os diversos satélites até suas órbitas, no céu. No futuro, a HOPE poderia ser o “metro” japonês até a grande plataforma multinacional que se pretende manter estacionada no espaço, como uma espécie de cidade orbital. Até lá, os japoneses deverão mudar sua base de lançamento.

É que a base atual, no Centro Espacial de Tanegashima (a 850 quilômetros de Tóquio), não está em local apropriado, pois fica distante da linha do equador. A ilha é ainda repartida com pescadores, e só pode operar noventa dias por ano. Diante da capacidade de trabalho e persistência dos japoneses, porém, tais problemas parecem brincadeira de criança.

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