Luz no meio do túnel
Empresa americana cria o amplificador para funcionar junto às redes de comunicação por fibras ópticas.
O maior obstáculo às redes de comunicação por fibras óticas em substituição aos fios de cobre, sempre foi o pouco Fôlego dos pulsos de raio laser por dentro das fibras. Depois de percorrer 60 quilômetros, o sinal enfraquece e distorce, precisando de repetidores eletrônicos para prosseguir. O sinal ótico, capaz de carregar várias freqüências ao mesmo tempo, tem que ser convertido em elétrico, que só lida com uma freqüência de cada vez. A necessidade desses repetidores encarece a rede e atrasa a viagem dos sinais.
Agora, com o desenvolvimento de um amplificador ótico nos laboratórios da empresa de comunicações americana AT&T Bell, tudo indica que não haverá mais pedra no caminho da luz. O amplificador é um simples pedaço de fibra ótica dopado com érbio, que amplifica um sinal de luz quando recebe dois pulsos seguidos. Quando o sinal que carrega informações passa pelo trecho com érbio, outra luz vinda de um diodo a laser amplifica-o. Esse amplificador fala a mesma língua da fibra – luz -, o que elimina a contraproducente conversão elétrica dos amplificadores comuns.