1930, o físico americano Chester Carlson (1906-1968) estava endividado. Não conseguia emprego em sua área. Até porque tinha sido um dos piores alunos de sua turma. Vivia sonado porque passava os dias fazendo faxina para sustentar os pais tuberculosos. Sem saída, aceitou a vaga de auxiliar de escritório em uma firma de eletrônica nova-iorquina. Então, percebeu a necessidade de um aparelho para copiar documentos. Na época, os textos ou eram copiados com papel carbono ou eram fotografados por meio de um processo caro. Motivado, Carlson transformou o armário embutido de seu apartamento de um cômodo em um laboratório reduzido. Ali, criou a máquina xerográfica em 1939, mas ficou até 1944 tentando convencer alguma grande empresa a fabricá-la. Até que uma pequena firma, a Companhia Haloid, deu crédito para a engenhoca. Mesmo assim, como os jornais chamavam o invento de brinquedo, a primeira fotocopiadora só seria lançada em 1947.