Que tal guardar seus CDs num porta-moedas? Se tudo correr como espera o professor de engenharia elétrica Stephen Chou, da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, isso não deve demorar para acontecer. Chou criou um nanoCD. Apesar de ter o tamanho de uma moeda, o CDzinho é capaz de gravar o conteúdo de trinta discos comuns. Ele armazena 400 gigabits de informação, enquanto os DVDs, os mais eficientes no mercado, comportam 4,7 gigabits, quase 100 vezes menos. Para chegar a esse portento, Chou usou duas tecnologias: a litografia de nanoimpressão e o sistema de leitura por força atômica (veja o infográfico). A invenção ainda não saiu da universidade, mas é um prenúncio do que vem por aí, pode ter certeza.
Como vai ser seu toca-nanoCD
Agulha de silício lerá microelevações.
A informação digital é feita de zeros e uns. No nanoCD, cada um (1) é representado por uma microelevação. Onde não há elevação, é zero. Ao passar sobre o um, a agulha sofre uma interação atômica (uma força muito intensa que age entre as partículas do núcleo dos átomos) e vibra. Um computador capta as mudanças de vibração e transforma as freqüências em dados.