As máquinas já começaram a nos passar a perna. O robô Promobot escapou de um laboratório em Perm, no centro da Rússia e acabou causando congestionamento nas ruas da cidade.
O robô é capaz de desviar de obstáculos e mudar de direção quando está próximo a uma parede. Era exatamente sua capacidade de movimento autônomo que estava sendo testada no quintal do laboratório no dia da fuga. O engenheiro responsável saiu para um compromisso e esqueceu o portão aberto. O Promobot fez aquilo que aprendeu no treinamento e foi dar um passeio independente. Dá para dizer que o teste foi considerado um sucesso.
O fugitivo andou cerca de 50 metros e começou a atravessar a rua. Foi aí que a bateria acabou e o robô acabou parado, bem no meio da pista. Os motoristas desaceleraram e conseguiram evitar colisões com o Promobot até a chegada dos guardas de trânsito.
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A empresa só percebeu o sumiço do robô 40 minutos depois do sumiço – e, de acordo com o comunicado oficial, o engenheiro foi buscar o Promobot com o rabo entre as pernas e ainda tomou a maior bronca de um dos guardas. Foi preciso registrar o acidente por escrito e o local de treinamento foi transferido para outra região da cidade.
Mesmo assim, um dos criadores do robô, o engenheiro Oleg Kivokurtsev, ficou feliz com a reação do público: por um lado porque as crianças queriam chegar perto e conversar com o robô, e, por outro, porque os motoristas não xingaram o pobre procurado.
O Promobot foi criado para tornar o atendimento aos clientes mais eficaz. Além de andar sem atropelar ninguém, nem ser atropelado, ele é capaz de ensinar caminhos e responder perguntas. O robô ainda reconhece e se lembra de rostos que já viu antes. Por isso, a empresa fundadora pensa em vendê-lo como promotor de eventos, guia turístico, secretário administrativo e recepcionista.
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De acordo com a BBC, alguns jornais russos desconfiam que a fuga não tenha passado de uma ação promocional para chamar atenção para a nova versão do robô que está sendo testada. Seja como for, se é assim que começa a dominação das máquinas, ao estilo Matrix e Exterminador do Futuro, pelo menos nosso futuro distópico terá uma cara bem… fofinha!
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