Sistema da IBM substitui 34 funcionários de empresa no Japão
Funcionário digital vai executar tarefas repetitivas e poupar dinheiro para seguradora
O IBM Watson, que a empresa define como uma plataforma de computação cognitiva, substituiu 34 funcionários de um escritório de seguros no Japão, de acordo com o jornal local The Mainichi.
O sistema funciona como um software de análise de dados com inteligência artificial, que ajuda gestores a tomarem decisões, entre outras centenas de funções. Essencialmente, ele analisa as informações da mesma forma que um ser humano, e consegue interpretar textos, áudios, imagens e vídeos, mesmo que eles não estejam estruturados.
O Watson vai começar a atuar neste mês na Fukoku Mutual Life Insurance Company lendo documentos médicos e determinando pagamentos com base em ferimentos, históricos e procedimentos médicos.
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O investimento inicial da operação é de 1,7 milhão de dólares, com manutenção anual de 128 mil dólares. A empresa espera poupar 1,1 milhão de dólares por ano com o uso da ferramenta. A Fukoku Mutual Life Insurance Company também utiliza a inteligência artificial para analisar ligações para seu call center, identificando a linguagem dos clientes entre positiva e negativa.
O Watson ficou conhecido em 2011, ao vencer humanos em um programa de perguntas e respostas na TV, o Jeopardy. Essa tecnologia da IBM aprende conforme analisa informações e ajuda empresas a reduzir custos e melhorar o atendimento aos clientes.
Um exemplo de atuação no Brasil é no banco Bradesco. O Watson aprendeu o nosso idioma e a companhia ensinou o sistema a responder mais de 50 mil perguntas dos funcionários sobre suas rotinas de trabalho.
O Fórum Econômico Mundial prevê que a inteligência artificial pode eliminar mais de 7 milhões de empregos nas 15 maiores economias nos próximos anos. Enquanto essas plataformas realizam trabalhos repetitivos, humanos podem ter mais tempo livre para executar tarefas que exigem mais “humanidade”.
Diversos aplicativos para smartphones também utilizam o Watson, como o Nutrino, o Record e o MeCasei
Este conteúdo foi originalmente publicado em Exame.com