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O animal mais rápido do mundo é do Brasil

Trata-se de um morceguinho – que quase virou porta-bombas durante a Segunda Guerra Mundial. Até os cientistas ficaram incrédulos. “No começo, não acreditamos nos dados, mas eles acabaram se revelando corretos”, afirma o biólogo Kamran Safi, do Instituto Max Planck para Ornitologia. O bicho mais veloz do mundo é o Tadarida brasiliensis, um morcego insetívoro […]

Por Fabio Marton
Atualizado em 21 dez 2016, 08h49 - Publicado em 11 nov 2016, 21h38

Trata-se de um morceguinho – que quase virou porta-bombas durante a Segunda Guerra Mundial.

Até os cientistas ficaram incrédulos. “No começo, não acreditamos nos dados, mas eles acabaram se revelando corretos”, afirma o biólogo Kamran Safi, do Instituto Max Planck para Ornitologia.

O bicho mais veloz do mundo é o Tadarida brasiliensis, um morcego insetívoro minúsculo, com meros 12 gramas de peso, que, como o nome indica, vive no Brasil – e é tão comum por aqui que é chamado apenas de “morcego”. A criaturinha é capaz de voar a 160 km/h.

iStock | MalcolmB2
iStock | MalcolmB2

Em tese, alguns bichos se movem mais rápido. Mas não pela própria força. O falcão peregrino (Falco peregrinus) é famoso por conseguir atingir mais de 300 km/h num mergulho na vertical. O que, parando para pensar, não é lá grandes coisas, já que humanos em queda livre podem ultrapassar a velocidade do som. Nosso morceguinho consegue seus 160 km/h em linha reta, com a força das próprias asas.

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A descoberta veio de um estudo, em que a velocidade dos morcegos foi medida com um radiotransmissor de menos de 1 grama preso às suas costas. Atrás deles iam os cientistas num aviãozinho, tentando segui-los. “Não foi fácil para o piloto seguir bichos tão rápidos assim”, diz a bióloga Dina Dechmann, que participou do experimento.

Curiosidade sobre o Tadarida brasiliensis: durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos estudaram criar uma bomba usando morcegos dessa espécie – as bat bomb. Além de ultrarrápidos, os animazinhos são pequenos, gostam de se esconder em telhados e têm o rabo solto, isto é, não integrado às asas, como outros morcegos. Isso permitiria que se amarrasse uma pequena carga incendiária em seu rabo, para atacar estruturas inimigas. A bomba atômica impediu o mundo de conhecer a fúria do morcego flamejante.

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