Assine SUPER por R$2,00/semana
Imagem Blog

Ciência Maluca Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por redação Super
Este blog não é mais atualizado. Mas fique à vontade para ler o conteúdo.
Continua após publicidade

Lesões cerebrais podem ajudar em jogos de azar

Por Thiago Perin
Atualizado em 21 dez 2016, 10h08 - Publicado em 1 out 2010, 15h42

"Esses caras não estão com nada"

“Esses caras não estão com nada”

Um estudo norte-americano (na íntegra aqui, em PDF) apareceu para dar força àquela história de que “tudo tem seu lado bom” – e, ao mesmo tempo, mostrar que ter um cérebro saudável pode não ser muito vantajoso para quem curte um bom e velho jogo de azar. Segundo os cientistas, lesões em regiões específicas do cérebro, que afetam a forma como as pessoas lidam com as emoções, podem levá-las a tomar decisões mais vantajosas em certos cenários – dando, por exemplo, uma considerável vantagem competitiva na hora da jogatina.

Durante uma série de testes, voluntários com as tais anormalidades cerebrais receberam, cada um, uma quantia em dinheiro e instruções para apostar em 20 rodadas de um jogo de cara ou coroa. Outras pessoas, com cérebros saudáveis, receberam o mesmo dinheiro e as mesmas instruções. E, segundo os pesquisadores, o primeiro grupo terminou a jogatina “consistentemente” com mais dinheiro do que os competidores. Eles especulam que quando os apostadores “normais” se deparam com uma sequência de resultados desfavoráveis no jogo, tendem a ficar desencorajados e mais cuidadosos – talvez cuidadosos demais. Mas as pessoas com disfunções emocionais não: em meio a uma sequência de pouca sorte, elas seguem, destemidas. E a persistência, em geral, rende resultados melhores ao final do jogo.

Continua após a publicidade

Esse benefício colateral, mais do que trazer “sorte” no jogo, aponta o estudo, pode até salvar vidas. Os pesquisadores citam o caso de um homem com uma lesão no córtex pré-frontal que estava dirigindo num tempo ruim: “quando outros motoristas chegavam a um ponto escorregadio da estrada, freiavam em pânico, o que os fazia perder o controle e derrapar. Mas o paciente (com lesão cerebral) cruzou o trecho escorregadio sem perturbações, evitando a derrapagem e indo embora com segurança. O paciente tinha consciência de que não freiar era o comportamento adequado. E sua falta de medo permitiu que ele fizesse a coisa certa”.

Leia também:
Simpatia é o segredo do sucesso num jogo de pôquer
Times que comemoram muito têm mais chances de vencer
Ver imagens fofinhas é bom para a produtividade

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.