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Rússia manda matar cães e gatos de rua para ‘limpar’ cidade-sede das Olimpíadas de Inverno

Por Débora Spitzcovsky
Atualizado em 21 dez 2016, 10h31 - Publicado em 7 fev 2014, 09h00

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Nesta sexta (7), acontece a festa de abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Inverno 2014, na Rússia, mas nos bastidores da celebração têm muita crueldade rolando. A prefeitura de Sochi, cidade-sede do evento, mandou exterminar os mais de dois mil cães e gatos que vivem nas ruas do município para deixar o local “mais limpo e seguro” durante o evento esportivo. Dá para acreditar?

Em abril de 2013, o governo russo anunciou a medida e, após protestos dos defensores dos animais, voltou atrás, dizendo que apostaria na construção de abrigos e na castração desses bichos (na época, contamos tudo aqui no blog). Tudo história para boi dormir!

Esta semana, Alexei Sorokin, diretor-geral da empresa Basya Services, que atua no controle de pestes, admitiu à imprensa internacional que há anos possui contrato com o governo para “capturar e eliminar” cães e gatos de rua e que recebeu ordens para intensificar o extermínio para as Olimpíadas de Inverno – principalmente depois que um cachorro foi visto andando entre pessoas durante um ensaio da cerimônia de abertura do evento.

“Deus não permita que algo assim aconteça na verdadeira cerimônia de abertura do evento. Isso seria uma desgraça para todo o país”, disse Sorokin à agência de notícias internacional AP. As declarações polêmicas do diretor-geral da empresa pararam por aí: ele se recusou a contar quantos bichos já foram assassinados ou como foram mortos, alegando “segredo comercial”.

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A história provocou a indignação de muita gente. E não é, mesmo, para ficar chocado? Os ativistas reconhecem que a quantidade de bichos abandonados nas ruas de todo o mundo é cada vez maior e que, de tão grave, o problema já virou questão de saúde pública. A solução, no entanto, não é matar esses animais, mas sim investir na construção de abrigos e no serviço de castração. Bem mais razoável, não?

Foto: Carolina Meirelles./Creative Commons

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