Assine SUPER por R$2,00/semana
Imagem Blog

Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Bruno Garattoni
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
Continua após publicidade

Análise: iPad Air é resposta direta, mas não certeira, ao avanço do Android

A Apple acaba de apresentar, em evento nos EUA, o novo iPad Air. Ele tem tela Retina de 9,7 polegadas, como o atual, mas é significativamente mais fino (caiu de 9,4 pra 7,5 milímetros), tem borda 42% menor e, mais importante, é bem mais leve – 450 gramas, contra 630 do antecessor. É uma diferença […]

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 dez 2016, 09h45 - Publicado em 22 out 2013, 15h41

ipad air
A Apple acaba de apresentar, em evento nos EUA, o novo iPad Air. Ele tem tela Retina de 9,7 polegadas, como o atual, mas é significativamente mais fino (caiu de 9,4 pra 7,5 milímetros), tem borda 42% menor e, mais importante, é bem mais leve – 450 gramas, contra 630 do antecessor. É uma diferença bem sensível, que provavelmente fará uma bela diferença no manuseio do aparelho. O iPad Air é uma compra bem desejável, inclusive para quem já tem iPad. Ele será lançado nos EUA dia primeiro de novembro (no Brasil, será mais tarde).

É uma reação da Apple ao ao avanço dos tablets Android, que viraram o jogo de um ano pra cá: cresceram de 38% para 62% do mercado, enquanto a Apple caiu de 60% para 32%. Isso não significa que ela esteja ganhando pouco dinheiro, ou que seu protagonismo tecnológico esteja ameaçado. Mas esse movimento reproduz o que aconteceu no mercado de computadores, nos anos 80 e 90, e no de smartphones, ao longo dos últimos anos. A Apple sai na frente, mas depois é inevitavelmente engolida (em market share) por uma avalanche de concorrentes baratos.

E aí está a cruz da questão. O iPad Air vai custar US$ 500, ou seja, bem mais que um Nexus 10, do Google (US$ 400). É melhor, mas é mais caro. (O iPad Mini mais barato, sem tela Retina, custa US$ 300 – também é bem mais que os US$ 229 pedidos por um Nexus 7). Isso sem falar nos tablets de marcas barbante menos conhecidas, que são mais baratos ainda e inegavelmente têm ajudado na explosão do Android, principalmente em países como o nosso, onde tudo custa caro.

O avanço dos tablets Android, como foi o dos PCs com Windows, é muito baseado no fator preço. Com o iPad Air, a Apple não está respondendo diretamente a isso – prefere manter sua estratégia clássica, ter um produto melhor e cobrar mais caro. Talvez dê certo. O risco é que o Google consiga reduzir ainda mais seus preços, aumentando a diferença para níveis desconfortáveis (um smartphone Nexus 5 destravado custa US$ 300, metade de um iPhone 5S destravado).

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.