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5 crimes que chocaram o Brasil na década de 1990

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h12 - Publicado em 20 mar 2015, 19h23

Por Raquel Sodré

Recorrendo à memória, infelizmente, não é difícil lembrar de casos de crimes chocantes. Esses episódios marcam tanto nossas vidas que basta um nome para que toda a memória dos casos venham à mente. Quer exemplos? Isabella, Pedrinho, Glauco, Richthofen. Nos anos 1990, uma série deles marcou a história da década. São alguns desses casos que vamos lembrar agora.

 

1. Chacina da Candelária

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Era julho de 1993, e as escadas da Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, serviam de abrigo para dezenas de moradores de rua. Na noite do dia 23, dois carros com as placas cobertas pararam na frente da igreja, e os ocupantes atiraram contra as pessoas que dormiam lá. Várias ficaram feridas, oito morreram – seis menores e dois maiores de idade – e seus corpos foram mostrados várias vezes nos jornais impressos e de TV. As investigações do caso descobriram que os autores dos disparos eram policiais.

 

2. Maníaco do Parque

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Parque do Estado, em São Paulo / Danilo Prudêncio Silva / Flickr / Creative Commons

Francisco de Assis Pereira ficou conhecido nacionalmente como o “Maníaco do Parque”. Em 1998, ele estuprou e assassinou pelo menos seis mulheres, e tentou matar outras nove. Seus crimes aconteciam no Parque do Estado, na região sul de São Paulo – daí a alcunha. Em interrogatório, ele afirmou que, na verdade, matou 11 mulheres ao todo. Disse que era muito fácil seduzir as vítimas. Cobrindo as mulheres de elogios, ele se passava por um olheiro de uma famosa revista, oferecia um bom cachê e as convidava para uma sessão de fotos ao ar livre. Chegando lá, ele as estuprava e matava. O Maníaco do Parque está cumprindo pena na penitenciária de Taubaté, em São Paulo. Na cadeia, recebeu caixas e mais caixas de cartas de “admiradoras”. Com uma delas, até se casou.

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3. Daniella Perez

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A atriz, filha da autora de novelas Glória Perez, tinha 22 anos e estava vivendo um bom momento na carreira, atuando na novela “De Corpo e Alma” (de autoria de sua mãe), quando teve a vida interrompida em um dos casos de assassinato que mais marcou o Brasil. Daniella era colega de trabalho de Guilherme de Pádua, com quem fazia par romântico. Membros da equipe de gravação diziam que Guilherme assediava Daniella na esperança de que ela, filha da autora da novela, conseguisse mais espaço para seu personagem. Depois da gravação de uma cena em que a personagem de Daniella dava “um fora” no personagem de Guilherme, o ator ficou transtornado, esmurrou o estúdio, deu uma crise de choro. Após a gravação, Guilherme pegou sua então mulher, Paula Thomaz, em casa, e os dois voltaram ao estúdio. Eles perseguiram Daniella, fecharam o carro da atriz e a desacordaram com um soco. Em um terreno baldio, Guilherme e sua mulher mataram Daniella Perez com 18 facadas. Os dois foram condenados a 19 anos de prisão, dos quais cumpriram seis.

 

4. Índio Galdino

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Galdino Jesus dos Santos era um líder indígena da etnia dos pataxó-hã-hã-hãe. Na madrugada de 20 de abril de 1997, ele estava dormindo em um abrigo debaixo de um ponto de ônibus em Brasília, depois de ter ido à cidade para uma manifestação pelos direitos indígenas. No meio da madrugada, Galdino foi incendiado por cinco jovens de classe média-alta da cidade. Os criminosos eram Tomás Oliveira de Almeida, Eron Chaves Oliveira, Max Rogério Alves, Antonio Novely Cardoso, e Gutemberg Nader Almeida Junior, que era menor de idade na época. Em julgamento, que aconteceu em 2001, os acusados disseram que queriam “dar um susto” no índio. Mas o que aconteceu foi que Galdino morreu poucas horas depois do atentado devido às graves queimaduras que sofreu. Os cinco jovens foram condenados e obtiveram liberdade condicional em 2004.

 

5. Chacina de Acari

O caso permanece um mistério até hoje. Em julho de 1990, onze jovens – sete menores – moradores da favela de Acari, no Rio de Janeiro, foram retirados de um sítio no município de Magé, onde passavam o dia. Os membros grupo que levou os jovens se identificavam como policiais. Os sequestradores diziam querer joias e dinheiro e negociaram a entrega dos reféns por mais ou menos uma hora, segundo Dona Laudicena, única testemunha do caso. Porém, nem os jovens nem seus corpos foram encontrados até hoje. As mães dos desaparecidos ainda buscam por seus filhos, e se organizaram em um grupo a que chamaram de “Mães de Acari”. O inquérito ainda está em aberto na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, sem progressos.

 

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