Texto Fabio Marton
Célula
A palavra célula (que significa “quartinho” em latim) entrou no vocabulário científico em 1665, quando o inglês Robert Hooke escreveu o livro Micrographia. Hooke analisou pedaços de cortiça que pareciam favos de abelhas e deu a essas divisões o nome de “células”. Esse trabalho influenciou bastante o microscopista amador Anton von Leeuwenhoek. Que, em 1675, descobriu os…
Microorganismos
Fazendo experiências com protozoários e bactérias, Leeuwenhoek foi o primeiro a provar a existência de seres vivos que são invisíveis a olho nu. Do que ele não desconfiou, e a ciência só viria a entender no século 19, com as descobertas de Louis Pasteur e Robert Koch, é que alguns microorganismos podem causar doenças. Como o Streptococcus pyrogenes, que provoca a…
Escarlatina
No século 19, essa doença barbarizava. A escarlatina podia causar febre reumática, que freqüentemente era fatal, ou deixar seqüelas graves – como a surdez que acometeu a americana Mabel Gardiner Hubbard aos 5 anos de idade. Na adolescência, Mabel foi se tratar com um jovem cientista, que prometia tratamentos revolucionários para melhorar a vida dos surdos. Era ninguém menos que…
Alexander Graham Bell
Fascinado por som, ele começou a desenvolver uma maneira de transmitir voz por meio de linhas elétricas – o que acabaria levando, por acidente, à invenção do telefone. Graham Bell ficou famoso e construiu um império: a gigante das telecomunicações AT&T, onde em 1947 alguém teve a idéia de juntar várias antenas numa grande rede de transmissão. É esse o princípio do…
Celular
A grande jogada é que, em vez de usar uma grande antena para transmitir informações (como no caso das torres de TV), a telefonia móvel emprega uma infinidade de antenas menores, as “células”, que ficam espalhadas pela cidade. Cada uma delas pode trabalhar sozinha, mas também consegue se comunicar com as outras – e dessa cooperação depende, como nos seres vivos, o funcionamento de todo o sistema.