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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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Novo “Star Wars” pode causar ataque epilético

"A Ascensão Skywalker", que estreia amanhã, pode provocar convulsões em pessoas suscetíveis; Disney envia recomendação de segurança aos cinemas

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 set 2024, 08h58 - Publicado em 18 dez 2019, 15h52

“A Ascensão Skywalker”, que estreia amanhã, pode provocar convulsões em pessoas suscetíveis; Disney envia recomendação de segurança aos cinemas

“Por uma abundância de cautela, nós recomendamos que você coloque, no seu cinema, um aviso com as seguintes informações: Star Wars: A Ascensão Skywalker contém várias sequências com imagens e flashes persistentes que podem afetar pessoas suscetíveis à epilepsia fotossensível, ou portadoras de outras fotossensibilidades.” É o que diz um alerta enviado pela Disney, produtora do filme, a cinemas do mundo inteiro. 

A epilepsia fotossensível ganhou as manchetes pela primeira vez em 1997, quando um episódio do desenho animado Pokemon provocou convulsões em 685 pessoas no Japão. A doença, que afeta 3% a 5% dos portadores de epilepsia, é desencadeada por imagens ou luzes que piscam repetidamente. A maioria dos casos ocorre com luzes ou imagens que piscam de 3 a 30 vezes por segundo – se a oscilação for maior ou menor que essa, nada acontece. 

O episódio de Pokemon, e o novo Star Wars, não são os únicos vídeos capazes de induzir epilepsia fotossensível. Em 2018, a animação Os Incríveis 2 provocou uma série de casos nos EUA, e na semana passada um grupo de pessoas invadiu o Twitter da Epilepsy Foundation, uma entidade que apoia vítimas da doença, para postar GIFs e imagens que podem provocar ataques epiléticos.

Durante um ataque epilético, grupos de neurônios disparam de forma sincronizada e mais rápida que o normal. Isso pode provocar confusão mental, espasmos musculares e perda de consciência. Os ataques costumam durar no máximo dois minutos, mas há casos mais prolongados. É o chamado estado de mal epilético, que é raro e caracterizado por um ataque com mais de cinco minutos de duração – e leva à morte em 10% a 30% dos casos. 

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