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Por Bruno Garattoni
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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Tinder e outros apps passam informações de seus usuários para o Facebook

Dados podem revelar tudo o que você fez nos aplicativos; Facebook também compartilhou mensagens particulares e listas de amigos com 150 outras empresas

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 dez 2018, 18h07 - Publicado em 20 dez 2018, 18h06

A primeira descoberta é do site alemão Mobilsicher, que analisou o SDK (software development kit) fornecido pelo Facebook a diversos apps, como Tinder, Grindr e Pregnancy+. Os criadores desses aplicativos usam o SDK porque ele facilita o desenvolvimento dos apps. Em troca, o Facebook tem acesso a diversas informações sobre o comportamento do usuário – que então utiliza para alimentar seu sistema de publicidade online.

Isso pode incluir dados sobre o estado de saúde da pessoa (se ela teve dor de cabeça recentemente ou está tentando engravidar, por exemplo), bem como informações sobre a sua vida sexual e dados religiosos – pois o SDK do Facebook também está presente em aplicativos da Bíblia e do Corão. O Mobilsicher descobriu que até o CDU, o partido conservador alemão, utiliza o tal código em seu aplicativo.

Procurado pelo site, o Facebook admitiu que seu SDK coleta informações dos aplicativos, mas afirmou que os usuários podem desativar esse mecanismo. O Mobilsicher constatou que, mesmo se isso for feito, o Facebook continua recebendo os dados – a diferença é que não os utiliza para personalizar anúncios (mostra propagandas mais genéricas).

Paralalelamente, uma investigação do New York Times revelou que o Facebook compartilhou as mensagens particulares de seus usuários (enviadas via FB Messenger) com algumas empresas, como Netflix e Spotify – e deu a outras, como Amazon e Microsoft, a liberdade de consultar as listas de amigos das pessoas. Ao todo, mais de 150 empresas teriam recebido acesso a informações dos usuários do Facebook.

O Facebook admitiu a prática, mas disse que ela não viola seus termos de uso – e que se prestava a funções relevantes, como permitir que as pessoas incluíssem links do Spotify ou do Netflix em suas mensagens. A repercussão dos dois casos teve forte impacto sobre as ações do Facebook, que caíram mais de 7% em apenas um dia.

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