Desconto de até 39% OFF na assinatura digital
Continua após publicidade

A ciência conseguiria ressuscitar dinossauros, como em “Jurassic World”?

A explicação do filme, e do clássico dos anos 90 dirigido por Steven Spielberg, parece fazer sentido para leigos. Mas tem um grande problema aí.

Por Felipe Sali
Atualizado em 9 jan 2023, 22h24 - Publicado em 11 jun 2018, 18h03

Um dos momentos mais marcantes de Jurassic Park, filme dirigido por Steven Spilberg em 1993, não envolve criaturas gigantes tentando devorar humanos. Trata-se da cena em que os personagens assistem um vídeo educativo do parque mostrando como fizeram para ressuscitar os dinossauros. A explicação — pegar uma amostra de DNA de uma mosca fossilizada que carregava sangue de dinossauros, sequenciar o DNA, cobrir os pontos cegos e trazer o T-rex de volta à vida — pareceu tão convincente que não é de se espantar que o público se perguntasse se isso não poderia ser feito na vida real.

Recentemente, cientistas identificaram a estrutura genômica geral dos dinossauros. Ou seja, descobrimos como os genes são organizados no cromossomo da espécie (embora cada animal tenha uma sequência de DNA diferente, a estrutura genômica geral é específica da espécie). Mas, infelizmente, isso não nos coloca mais próximos de um parque cheio de dinossauros. E a explicação é bem simples.

Para clonar um dinossauro, você precisaria do genoma completo — o que nunca foi encontrado, nem mesmo em fósseis de insetos sugadores de sangue. Mosquitos pré-históricos até foram descobertos, mas qualquer DNA contido neles já se degradou há muito tempo. Por outro lado, como o mamute é um bicho mais recente, os cientistas conseguiram isolar seu DNA com sucesso, e trabalham com a hipótese de um dia trazer os mamutes de volta. Bom o suficiente para você?

Mesmo se pudéssemos extrair o DNA de dinossauros, ele estaria cortado em milhões de minúsculos pedaços e ninguém saberia nem por onde começar a organizá-los. Seria como montar o maior quebra-cabeça do mundo.

Continua após a publicidade

Resumindo: a única maneira viável seria encontrando um ovo de dinossauro em perfeito estado com toda a química complexa que ele carrega. O que é impossível de acontecer.

Mas não fique triste. Se você gosta de dinossauros, tem um na sua cidade agora mesmo. Talvez até na sua rua. Tecnicamente falando, aves não evoluíram dos dinossauros, elas são dinossauros. E nunca foram extintos.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 6,00/mês

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 14,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.