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Agressão à mulher: herança do passado?

Um tese de Psicologia na USP conclui que a maior agressividade dos homens em relação às mulheres vem de um passado remotíssimo.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h52 - Publicado em 31 dez 1992, 22h00

Os meninos agridem melhor e de forma mais eficaz que as meninas porque foram biologicamente treinados para fazer isso. Essa é a polêmica tese defendida pela psicóloga Celina Magalhães, da Universidade de São Paulo (USP). Ela registrou em números precisos algo que não é novidade para as mães: em 179 incidentes agressivos entre crianças de 6 e 7 anos, 74% das brigas foram iniciadas por meninos e apenas 26 % por meninas. Estas se utilizam de tapas e empurrões, enquanto os meninos preferem empurrar, chutar e bater com objetos. Mas Celina acredita em algo que as mães nem sempre imaginam: que tais atitudes já nascem com os indivíduos e desde um passado remoto se tomaram parte integrante da natureza da espécie. “O macho fez uso da agressividade para defender seu território, copular com a fêmea e ter prioridade nos alimentos.” Alguns pesquisadores do Núcleo de Violência da USP, como o sociólogo Túlio Kahn, consideram essa interpretação muito forte: “A pesquisa também deveria levar em conta aspectos sociológicos”. A família, por exemplo, pode impor diferença de comportamento entre meninos e meninas. “Desde bebês, os pais já tratam os filhos homens e mulheres de modo diferente”, reforça a psicóloga social Nancy Cardia. Mas Celina contra-argumenta que a influência social não poderia ter tanta força no caso de crianças tão jovens: não haveria tempo para isso.

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