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Como doar seu corpo para a ciência

Abra a sua mente. Depois de morrer, além de ser enterrado ou cremado, você também pode ceder seu corpo para estudos médicos. Conheça os passos

Por Raphael Soeiro
Atualizado em 6 set 2018, 13h25 - Publicado em 28 fev 2013, 22h00
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    O primeiro passo é escolher a instituição para qual você deseja doar seu corpo. A maioria das universidades públicas aceita esse tipo de doação, como a USP, UFMG ou a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Na dúvida, consulte a Sociedade Brasileira de Anatomia, que faz um cadastro das instituições.

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    Papo reto

    O passo mais importante é convencer a família. Depois de você morrer, a palavra final será deles, mesmo com os documentos registrados. Explique que você poderá ser velado e até mesmo doar seus órgãos. A maioria das instituições transporta seu corpo até as instalações, embora não haja nenhuma remuneração.

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    Preto no branco

    Depois de se decidir e escolher sua instituição, você deverá assinar um termo de compromisso, manifestando o desejo de doar seu corpo após a morte. Você vai precisar de duas testemunhas e é recomendável registrar o documento em cartório. Você pode desistir da doação a qualquer momento.

    Os mais buscados

    Mulheres e crianças têm preferência: dificilmente uma família doa o corpo de uma criança, por causa do grande trauma causado pela morte. No caso das mulheres, é porque há muito mais homens que não foram identificados nos Serviços de Verificação de Óbito. Os corpos não reclamados são doados depois de 30 dias.

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    Ajude um médico

    O mais provável é que seu corpo seja usado em aulas de anatomia nas faculdades de medicina e enfermaria. Há déficit de corpos na área. A recomendação é de um corpo para cada dez alunos, mas, por causa da raridade, há cursos que não possuem cadáveres e usam moldes artificiais.

    A boa morte

    Agora é hora de se cuidar. Para doações, só são aceitos os corpos que morreram de forma natural. Ou seja, lembre-se de olhar para os dois lados antes de atravessar a rua. E nada de criar confusão no bar. Tudo em nome da ciência! Quem tem doenças contagiosas, como HIV ou hepatite C, também não pode doar.

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    Fontes: Sociedade Brasileira de Anatomia; Telma Masuko, presidente da Sociedade Brasileira de Anatomia; Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre; Universidade Federal de Minas Gerais.

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