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Como é feita a reciclagem de pilhas e baterias?

Após os metais pesados serem neutralizados, viram um pó que serve para fazer pigmentos para pisos, vidros e fogos de artifício

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 jan 2012, 22h00 • Atualizado em 31 out 2016, 18h54
  • Lígia Menezes

    Reciclar pilhas e baterias de telefone celular não é um processo de custo baixo. A reciclagem de 10 toneladas, por exem­plo, custa cerca de R$ 1000. Pode ser caro. Mas descartar conscientemente esses materiais é importante para o ambiente. Baterias e pilhas têm elementos químicos pesados, como níquel, cádmio, chumbo, zinco e mercúrio, que intoxicam o solo, os rios, os vegetais e os animais. E o pior: o ser humano não metaboliza essas substâncias, o que pode causar graves danos ao sistema nervoso e até câncer. Por outro lado, pilhas e baterias recicladas viram pigmentos que dão cor a fogos de artifício, pisos cerâmicos, vidros e tintas.


    Bateria renovável


    Ao olhar os fogos na noite de Ano-Novo, agradeça à reciclagem de pilhas

    1. Sem plástico

    Pilhas e baterias têm uma cobertura plástica, que é removida e lavada com água para eliminação de metais. Depois da lavagem, a parte plástica é encaminhada a recicladores especializados no material.

    2. Sem perigo

    O que sobra é a parte metálica, que é triturada em uma máquina até virar um pó cujo pH é neutralizado, tornando-se menos agressivo a humanos. Então, o pó segue para um filtro em que é prensado e seco.

    3. Com cor

    Um teste identifica o metal predominante na composição da pilha. Isso define a cor do produto final. Por exemplo, muito níquel significa verde-escuro, enquanto pouco níquel é verde-claro.

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    4. Com utilidade

    O pó vai para um forno de temperatura a 1300 °C e vira o produto final: um óxido metálico inofensivo, pronto para ser vendido à indústria para a fabricação de fogos de artifício, pisos cerâmicos, tintas e vidros.

    Fontes Cíntia Santos, técnica de gestão ambiental da Suzaquim, empresa recicladora de pilhas e baterias; Nivea Reidler, doutoranda em saúde pública na USP.

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