SEGUIR
SEGUINDO
Tradicionalmente, o lado esquerdo era relacionado a funções precisas; o direito, à criatividade. Mas, na prática, a coisa não é bem assim.
Considere, por exemplo, o caso de dois rapazes acompanhados pela neurocientista Mary Helen Immordino-Yang, da Universidade do Sul da Califórnia. Eles perderam metade de seus respectivos cérebros: um teve o hemisfério direito cirurgicamente retirado para controlar a epilepsia e o outro tirou o esquerdo, como prevenção a uma doença autoimune. Eles continuaram sendo capazes de andar, falar, raciocinar e interagir socialmente – o que seria impossível se houvesse uma divisão absoluta de tarefas entre os hemisférios cerebrais.
“O que nós estamos vendo é que a atividade dos neurônios é sempre probabilística”, diz Miguel Nicolelis, neurocientista da Universidade Duke (EUA). “Não são sempre os mesmos neurônios que produzem a mesma ação.” Ele acredita que a divisão tradicional deve cair, se mais pesquisas confirmarem a versatilidade do cérebro.
Como observar a chuva de meteoros Eta Aquáridas este final de semana
Como a lógica, por si só, pode provar que o tempo não existe
O físico que olhou dentro de um acelerador de partículas
Cientistas descobrem o que torna os tardígrados tão resistentes à radiação
9 filmes imperdíveis para assistir no Prime Video
