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Encontrado meteorito mais velho que a Terra

Acredita-se que a pedra tem mais de 4,5 bilhões de anos

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h02 - Publicado em 12 jan 2016, 18h30

O objeto mais velho da Terra é um meteorito que pode ter mais idade do que o próprio planeta. É o que afirmam pesquisadores australianos da Desert Fireball Network (Rede da Bola de Fogo no Deserto, em inglês), uma inciativa do governo federal do país com a Universidade de Curtin, que monitora os céus da região, à procura de meteoritos. Eles passaram o final de ano atrás da pedra de 1,7 quilo, com existência estimada em 4,5 bilhões de anos.

Apesar de ter muitos aniversários, a peça acabou de chegar por aqui. O meteoro foi visto por moradores locais nos céus australianos dois dias depois do natal, no dia 27 de dezembro de 2015, entre os distritos de Maree e William Creek, no sul do país. Além das testemunhas humanas, uma grande ferramenta foi crucial: a DFN tem um sistema 32 câmeras que registra as noites nos desertos australianos. As imagens captadas serviram para mapear o trajeto. “Isso mostra que aquela máquina gigante que construímos realmente funciona!”, afirma Phil Bland professor de Curtin envolvido no projeto em comunicado.

LEIA: E se o asteroide que matou os dinossauros caísse hoje?

Foram necessários três dias para encontrar a pedra. Durante esse tempo, os pesquisadores fizeram triangulações para estimar a área em que o detrito poderia ter aterrissado, próxima ao Lago Eyre (a região mais baixa do país). Para ajudar nas buscas, usaram também um drone e um avião com iluminação. O achado estava enterrado a 42 cm da superfície, no meio da lama. O tempo foi próximo do limite, já que alguns dias depois fortes chuvas atingiram a região. Os envolvidos afirmam que, se a pedra estivesse lá quando o temporal caiu, dificilmente encontrariam algo. O processo foi mostrado em um rápido vídeo produzido pela universidade, que você pode ver abaixo:

 

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O próximo passo é voltar no tempo. A DFN quer utilizar as imagens da queda para tentar refazer os passos do meteoro e descobrir de onde ele veio “Esse meteorito é especial, com as obeservações que temos, podemos tamvém calcular a orbita dele no sistema solar, dando um importante contexto para futuros estudos”, afirma Bland. Em entrevista ao site australiano ABC News, ele afirma acreditar que o meteoro veio de uma área entre Marte e Júpiter

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