Evolução das espécies e seleção natural das Flores
Relato de mais uma teoria de Darwin sobre a evolução das espécies pela selecão natural.
Quando publicou a sua teoria sobre a evolução das espécies pela seleção natural, Charles Darwin exemplificou a dependência mútua dos seres vivos mostrando como gatos e trevos vermelhos se acham ligados. O trevo vermelho é uma flor visitada apenas pelas mangabas, pois as abelhas comuns não conseguem atingir seu nectário. No seu esforço para conseguir o néctar, as mangabas se sujam de pólen e garantem a reprodução das flores. Por outro lado, essa abelha costuma fazer ninho em buracos abandonados pelos arganazes, uma espécie de ratazana silvestre. Lá a rainha deposita sucessivas ninhadas de ovos, que acabam atraindo de volta os arganazes, para uma saborosa refeição de mel, massa de pólen e larvas suculentas. Darwin raciocinou: O número de mangabas num determinado distrito depende em grande parte do número de ratos que lhes destroem os ninhos. Por sua vez, o número de ratos depende do número de gatos. E concluiu: É bem provável que a presença de um felino em grande quantidade, no distrito, possa determinar freqüência de certas flores. Mais tarde, seu amigo e defensor Thomas Henry Huxley acrescentou mais um elo à cadeia: Podemos dizer que as solteironas também são amigas indiretas das mangabas e inimigas indiretas dos arganazes pois criam gatos.