Magia cotidiana
seja demonstrar que procedimentos mágicos não se restringem aos povos ditos ¿primitivos¿, mas perpassam muitos de nossos gestos cotidianos.
Veronica Stigger
Talvez a maior virtude de A Magia (Publifolha), de Antônio Flávio Pierucci, seja demonstrar que procedimentos mágicos não se restringem aos povos ditos “primitivos”, mas perpassam muitos de nossos gestos cotidianos. Levante o dedo quem nunca bateu na madeira ou carregou consigo alguma espécie de talismã em forma de gota, ferradura, estrela, lua, trevo de quatro folhas etc. Neste belo livro introdutório, o professor de sociologia da USP explica o que é magia, diferenciando-a de religião e examinando suas práticas espontâneas e profissionais.