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Mitologia: Pé grande, cabeça vazia

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h49 - Publicado em 31 mar 2004, 22h00

Paula Ungar

Desvendar os mistérios que envolvem a vida neste planeta é a missão dos cientistas que se dedicam a estudar os animais. Encontrar formas de garantir a reprodução em cativeiro de espécies sob risco de extinção, conhecer e divulgar hábitos de bichos que vivem nas florestas e mares, realizar testes para encontrar a cura para essa ou aquela doença.

O que, então, uma criatura como o Pé Grande (a versão americana para o abominável homem das neves do Himalaia) faz nas páginas desta revista? Acredite se quiser, existem hoje centenas de cientistas que se propõem, seriamente, a explicar quem é essa figura e provar que ela existe – ou não. Em outubro do ano passado, o especialista em análise de impressões digitais Jimmy Chilcutt, do Departamento de Polícia de Conroe, no Texas, confirmou que seis pegadas atribuídas ao Pé Grande eram genuínas. Um mês antes, a cidade de Willow Creek, na Califórnia, conhecida como a porta de entrada para a terra do Bigfoot, abrigou um simpósio internacional dedicado só a discutir o que há de realidade na lenda, espaço aberto para investigadores (e curiosos) apresentarem seus relatos sobre o temido animal. Os participantes puderam até fazer uma visita guiada pelo terreno em que Roger Patterson e seu amigo Robert Gimlin dizem ter filmado as primeiras imagens do “monstro”.

A lenda da criatura vem sendo contada e recontada há mais de 200 anos, mas foi depois do aparecimento desse filme, rodado em 1967 em 16mm, que o Pé Grande se tornou mais popular.

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O vídeo não era nada nítido, mas mostrava o que seria uma fêmea de cerca de 2,3 metros de altura agitando os braços para a câmera antes de desaparecer na mata. Anos depois, outro episódio viria aguçar a curiosidade em relação ao animal. Em junho de 1982, um funcionário do Serviço Florestal dos Estados Unidos na Floresta Nacional de Umatilla disse ter descoberto pegadas reais do Sasquatch (o outro nome do bichão nos EUA). Fotografias e moldes foram feitos das pegadas, que mediam 35 centímetros de comprimento por 18 de largura – e foi possível identificar impressões digitais nelas.

Até hoje pesquisadores dedicam tempo e dinheiro à procura de evidências de que ele existe ou existiu. O grupo mais conhecido é a Associação dos Pesquisadores de Campo do Pé Grande, que recebe até verba do governo americano. Fora da área de “atuação” do animal, o mais famoso é o Centro de Pesquisas sobre o Pé Grande do Texas. Na área da ciência conhecida como criptozoologia (estudo das criaturas escondidas), ele ocupa lugar de destaque. Segundo especialistas no assunto, o abominável homem das neves americano vive nas florestas e bosques de diversos estados do noroeste dos Estados Unidos, principalmente na Califórnia. Ao contrário do que muitos dizem, é um animal tímido e pouco agressivo. Geralmente foge para dentro da floresta quando encontra um humano pela frente. Acredita-se que sua altura média seja de 2,3 metros e o peso, de 225 a 260 quilos. Apesar do tamanho, ele é ágil e rápido (além de forte e malcheiroso). Não anda em grupos nem fica por muito tempo num mesmo lugar. Alimenta-se basicamente de peixes e frutas e é ótimo nadador.

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