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Nasa planeja mandar primeira mulher para a Lua em 2024

A nova missão foi batizada em homenagem a Ártemis, deusa grega da Lua

Por Maria Clara Rossini
Atualizado em 14 Maio 2019, 18h19 - Publicado em 14 Maio 2019, 18h02

O homem pisou na Lua pela primeira vez há 50 anos. Entre 1969 e 1972, a missão Apollo levou 12 pessoas à superfície lunar – e nenhuma delas era mulher. Mas, em 2024, ano da próxima viagem da Nasa ao nosso satélite natural, essa não será a realidade. A missão Artemis planeja enviar, pela primeira vez, uma astronauta à Lua.

O anúncio foi feito no Twitter oficial da agência espacial americana nesta segunda-feira (13). A missão recebeu o nome em homenagem à irmã gêmea de Apolo, deus grego do Sol. Além de ser uma das mulheres mais importantes da mitologia grega, Ártemis é a deusa da caça e é representada pela Lua.

Uma outra referência à deusa grega é a espaçonave Orion, que levará os astronautas até uma estação espacial em órbita na Lua. Na mitologia, Orion é companheiro de caça de Ártemis e o único homem por quem ela teria sentido algum tipo de atração.

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Mas, para que a missão seja executada em cinco anos, a Nasa pediu ao governo americano um aumento de 1,6 bilhão de dólares no orçamento da agência de 2020. A maior parte do acréscimo será utilizada para o desenvolvimento de um mecanismo de pouso na Lua, um dos processos mais difíceis de ser realizados. Como falamos nesta matéria da SUPER, uma das opções é a compra da sonda “pousadora” Blue Moon, desenvolvida pelo fundador da Amazon.

O principal objetivo da missão Artemis é estudar as possibilidades de colonização da Lua. As tecnologias estão sendo desenvolvidas aqui na Terra e serão colocadas em prática lá em cima. Depois de estabelecer uma infraestrutura no satélite e em sua órbita, o próximo plano da Nasa é enviar astronautas para Marte, por volta de 2030.

Além de levar a primeira mulher e o próximo homem para a Lua, a missão também pretende mandar robôs para explorar as regiões polares de nosso satélite natural. São muitas ambições para apenas cinco anos, mas logo veremos até onde elas podem nos levar.

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