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Nobel de Química 2019 vai para criadores das baterias de íons de lítio

Entre os premiados está John Goodenough, de 97 anos, que se tornou a pessoa mais velha a receber um Nobel.

Por Maria Clara Rossini
Atualizado em 9 out 2019, 18h03 - Publicado em 9 out 2019, 18h00
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  • Se hoje você consegue carregar o seu celular em poucas horas e usá-lo ao longo de todo o dia, é por causa das baterias de íons de lítio. É difícil lembrar de como era a vida sem elas. É por isso que o Nobel de Química de 2019 foi dado aos três cientistas que ajudaram a desenvolvê-las: Stanley Whittingham, Akira Yoshino e John Goodenough, sendo esse a pessoa mais velha a receber o prêmio Nobel, aos 97 anos de idade.

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    Os laureados desenvolveram pesquisas em universidades dos Estados Unidos e do Japão. “As descobertas dos premiados foram essenciais para torná-las possíveis. As baterias de íons de lítio possuem um impacto enorme na sociedade”, disse o químico Olof Ramström, participante do comitê do Nobel.

    Mas o que essas baterias têm de especial? Além de serem muito mais leves do que qualquer outra bateria criada anteriormente, elas também são mais potentes — tudo que os celulares, tablets e notebooks precisam atualmente.

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    Uma bateria é composta por dois componentes principais: um eletrodo positivo e um negativo, que podem ser feitos de diferentes metais. Eles trocam íons, formando uma corrente elétrica que carrega o dispositivo. Em 1970, Whittingham experimentou usar o lítio no polo negativo e titânio no polo positivo, tornando a bateria mais leve.

    O químico Goodenough entra logo em seguida. Em 1980, ele substituiu o titânio por óxido de cobalto, tornando a bateria duas vezes mais potente do que a anterior.

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    No entanto, o lítio é extremamente reativo. As primeiras baterias corriam risco de explodir a qualquer momento, colocando a segurança dos usuários em risco. Quem resolveu esse problema foi Yoshino, em 1985. Ele substituiu o lítio metálico por um material que continha apenas os íons de lítio, reduzindo o risco de explosão.

    Foi assim que a primeira bateria de íons de lítio começou a ser comercializada, em 1991. A partir daí ela se modernizou e hoje está em praticamente todos os dispositivos móveis recarregáveis, desde o seu celular até os carros elétricos.

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    Os três vencedores irão dividir igualmente o prêmio no valor de 9 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 3,7 milhões).

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