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Nosso estilo de vida está acabando com o olfato

Cientista alerta que a vida moderna e a poluição estão afetando nosso nariz – e isso pode causar ansiedade, depressão e até obesidade

Por Giselle Hirata
Atualizado em 11 mar 2024, 13h49 - Publicado em 24 fev 2017, 15h13
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  • Poluição do ar, lixo não coletado e até a casa suja estão afetando a maneira como sentimos cheiro. De acordo com Kara Hoover, especialista em evolução olfativa da Universidade de Durham (Reino Unido), a vida moderna está destruindo um dos nossos sentidos básicos, o olfato – e isso traz sérias consequências para a saúde.

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    Em seu discurso na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, realizada no último dia 20, em Boston, a pesquisadora alertou que o mau funcionamento do olfato pode desencadear problemas mentais, como a ansiedade e a depressão, e tornar pessoas obesas.

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    Tudo isso aconteceria porque estamos perdendo a capacidade de detectar o cheiro natural das coisas. E esse mau funcionamento do olfato altera também o paladar, fazendo com que as pessoas busquem alimentos mais salgados e gordurosos para podem sentir o sabor – daí a tendência à obesidade.

    Já a ansiedade estaria ligada ao fato de o nariz não detectar odores ameaçadores.  “As pessoas estão ficando mais ansiosas porque o organismo não consegue mais sentir o cheiro do perigo, como o vazamento de gás ou fumaça”, afirmou Hoover em sua palestra. Sem esse senso olfativo, o corpo estaria sempre em alerta, elevando o nível de estresse.

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    Outro problema é o odor corporal. Segundo a pesquisadora, as pessoas do mundo moderno não conseguem determinar se o seu cheiro é bom ou ruim – e, também, não são capazes de sentir o cheiro de outros seres humanos. “Elas sofrem de depressão porque não conseguem mais se envolver afetivamente [e olfativamente] com os alimentos e com entes queridos”, disse.

    O alerta da cientista foi acompanhado de um pedido para que governantes tomem providências em relação à emissão de gases poluentes e, também, para que haja melhorias na qualidade de vida nas regiões mais pobres do mundo.

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