Há 8 anos, o veterinário paulista Roberto Moreira resolveu um problema agudo de coluna com a acupuntura. Foi quando imaginou que poderia aplicar a técnica para aliviar a dor dos cães e gatos trazidos à sua clínica. Usada há milênios na China, a acupuntura consiste na colocação de agulhas muito finas em pontos específicos do corpo que se relacionam com os meridianos – as linhas por onde, segundo a medicina chinesa, flui energia no organismo. Moreira garante ter obtido resultados excelentes no tratamento de animais com problemas de origem neurológica. Por exemplo, curou um cão da raça rotweiller com lesão no nervo ciático.
O emprego da acupuntura em Veterinária – assunto de pesquisas recentes na Inglaterra – tem ajudado a livrar seus adeptos das alfinetadas de que são alvo por parte dos clínicos convencionais. Estes alegam que a cura pelas agulhas, assim como no caso de outras terapias não ortodoxas, se deve apenas ao efeito placebo – os pacientes acabam sarando só porque acreditam no tratamento. Com os bichos, obviamente, essa teoria não funciona. “Não se pode falar em alto-sugestão em animais”, argumenta o veterinário inglês John Nicol. Ele afirma ter obtido “resultados dramáticos” na sua clínica na cidade de Surrey: “Depois do tratamento, os cães não só se locomovem com mais facilidade como parecem sentir-se melhor em geral”.
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