Ele é parcialmente albino. Esse pavão pertence a espécie Povo cristatus, conhecida como pavão-azul, mas se diferencia das outras variedades pela ausência quase total de melanina – substância o responsável pela cor – na sua pele e nas penas. “O albinismo do pavão é semelhante ao do homem, mas não é visto pelos criadores como uma anomalia”, explica o ornitólogo Werner Bockerman, da Fundação Parque Zoológico de São Paulo. Por sua beleza, os criadores foram fazendo cruzamentos entre pavões que apresentavam alguma ausência de melanina, até chegar à variedade de pavões-brancos. O albinismo não atinge apenas o homem, mas também animais como aves, coelhos e ratos. Contudo, não conseguem sobreviver na natureza por muito tempo porque são muito mais sensíveis aos males causados pela luz do sol. Além disso, têm grande dificuldade em se esconder dos predadores naturais devido a sua cor.