Para descobrir como as diversas partes do cérebro conversam umas com as outras, o radiologista Thomas Conturo, da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em Saint Louis, Estados Unidos, utilizou a água. Como ela está em toda parte, é um bom guia para quem quer descobrir as ligações entre os neurônios. Em especial, ela segue os filamentos pelos quais as células nervosas transmitem impulsos elétricos umas às outras. Usando um tomógrafo por ressonância magnética, a equipe de Conturo obteve imagens do líquido em movimento. “Assim, descobrimos os caminhos pelos quais os sinais passam de um ponto a outro do cérebro”, disse Conturo à SUPER. Uma das principais vantagens desse mapeamento é que ele ajuda a evitar erros durante uma cirurgia. Pode-se retirar um tumor sem risco de danificar alguma conexão importante.