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Pint of Science: evento promove papo com cientistas em bares e restaurantes

Programação acontece em 85 cidades brasileiras e inclui temas como vacinas, mudanças climáticas, vida em Marte e mulheres na ciência.

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 8 jan 2023, 17h00 - Publicado em 10 Maio 2019, 16h46

A vida não está fácil para os cientistas brasileiros. O congelamento de verbas para universidades federais e declarações polêmicas por parte do ministro da Educação, como a de que algumas dessas instituições promovem “balbúrdia”, levaram alunos e pesquisadores de todo o país às ruas no último dia 8 de maio.

Se você quer entender o que um cientista faz de verdade, que tal tomar uma cervejinha com ele? Nada de balbúrdia. Estamos falando do Pint of Science, evento anual que promove encontros informais – no bar mesmo – entre cientistas e qualquer pessoa que queira bater um papo com eles.

Este ano, o evento rola entre os dias 20 e 22 de maio, em 85 municípios de todas as regiões do país (veja aqui a lista de cidades e a programação em cada uma delas).

Os temas são diversos: a capital paulista, por exemplo, vai trazer conversas sobre como falar de ciência no grupo da família e sobre a história da cerveja.

Já em Porto Alegre, os papos abordarão temas como os mistérios do cérebro e o papel das mulheres na ciência. Em Belo Horizonte, serão discutidas alternativas às barragens e até mesmo a representatividade dos minerais encontrados no estado na tabela periódica – o papo tem o belo nome de “As Minas Gerais na Tabela Periódica”. E em Belém, Amazônia e narcotráfico estão entre os assuntos abordados.

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O festival acontece – ao mesmo tempo – em outros 23 países, de todos os continentes. Em 2019, a edição brasileira é a maior do mundo. A primeira vez que o evento se deu em terras verde e amarelas foi em 2015, na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo.

Mas o Pint of Science nasceu em Londres, em 2012. Uma dupla de pesquisadores da Imperial College realizava encontros em seus laboratórios para esclarecer dúvidas das pessoas sobre doenças neurodegenerativas. E o sucesso era tanto que decidiram levar as conversas para um ambiente que coubesse mais gente… e que fosse mais descontraído. Quem disse que ciência não pode ser papo de bar?

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