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Planta doméstica com DNA modificado pode reduzir a poluição do ar

Genes de coelhos na hera-do-diabo podem gerar melhorias no ar da sua casa

Por Ingrid Luisa
19 dez 2018, 17h21
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  • Algumas moléculas químicas tóxicas acabam no ar doméstico por conta de atividades cotidianas. Exemplos disso são o clorofórmio (principal componente de drogas como o “loló”), que é liberado em pequenas quantidades da água clorada durante o banho; e o benzeno (composto altamente cancerígeno), que vem de fontes externas desde fumaça de cigarro até escapamento dos carros. Mas e se fosse possível se livrar disso só com a ajuda de plantas domésticas?

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    Estudos anteriores já relataram o poder de certas plantas em remover alguns desses produtos tóxicos. Mas a taxa com que elas fazem isso naturalmente é bem baixa, quase imperceptível na maioria dos casos. E foi daí que veio a ideia dos cientistas da Universidade de Washington: editar geneticamente essas plantas para que elas se tornem capazes de reduzir consideravelmente a poluição do ar.

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    No experimento, os cientistas inseriram na planta doméstica Epipremnum aureum, conhecida como hera-do-diabo, o da versão de coelho do gene P450 2E1. Este gene é encontrado em muitos mamíferos, incluindo humanos, e produz uma enzima que quebra uma série de substâncias químicas no corpo. A ideia era que, em plantas, ela absorvesse esses compostos tóxicos e os decompusesse.

    Depois disso, os pesquisadores fizeram três experimentos: colocaram plantas geneticamente modificadas, plantas normais ou nenhuma planta em frascos contendo clorofórmio ou benzeno no ar, para medir seus níveis ao longo de alguns dias.

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    Os resultados mostraram apenas uma pequena queda na concentração de benzeno quando plantas não modificadas ou nenhuma planta estavam presentes, e não houve efeito algum sobre a concentração de clorofórmio nos dois casos.

    Agora, no experimento com a hera-do-diabo geneticamente modificada, a equipe atestou que a concentração de benzeno caiu cerca de 75% em oito dias. No caso do clorofórmio, a equipe relatou que quase 100% dele havia sumido, já que ele era “pouco detectável” após seis dias na presença da planta geneticamente modificada.

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    A equipe diz que agora está realizando experimentos para investigar se a hera-do-diabo também pode reduzir os níveis de outras substâncias químicas problemáticas, ou se outros genes poderiam ser inseridos para ajudar a decompor uma variedade maior de substâncias no ar — incluindo o formaldeído, que pode ser liberado em pequenas quantidades durante o cozimento de alimentos.

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