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Quem é mais sábio: Yoda ou Spock? Estudo tem a resposta

Pesquisadores canadenses usaram a cultura pop para resolver uma questão onipresente: qual é a forma ideal de trabalhar nossas emoções?

Por Ingrid Luisa
Atualizado em 12 mar 2024, 11h38 - Publicado em 1 fev 2019, 13h37

Os sábios ícones da ficção científica mestre Yoda, de Star Wars, e Spock, de Star Trek, têm muito mais em comum do que orelhas pontudas. Os dois possuem perspicácia crítica, capacidade de raciocínio no meio de situações complexas e, claro, disposição para abrir mão de interesses próprios em prol do bem comum. Mesmo assim, eles diferem em um ponto chave: o uso das emoções.

Spock: “Nós descartamos as emoções, Doutor [McCoy]. Onde não há emoção, não há motivo para violência”
Yoda: “Use seus sentimentos, Obi-Wan, e encontre-os”

Pensando nisso, uma pergunta não quer calar: quem está com a razão? Spock ou Yoda? Calma, não estamos aqui para incitar brigas entre fãs das sagas, mas sim para falar de ciência. E um estudo da Universidade de Waterloo, no Canadá, examinou os dois lados para finalmente encontrar um veredicto.

Antes de tudo, para quem não está em dia com as séries, vamos detalhar os oponentes: Spock é o primeiro oficial da nave estelar Enterprise e demonstra pouca (ou nenhuma) reação emocional diante de qualquer situação, inclusive adversidades. Ele é um vulcano, espécie alienígena que aprendeu a controlar suas emoções desde cedo por conta da decisão histórica de seu povo de evitar as emoções (que eles associam a decisões precipitadas e erradas) em favor da lógica e da racionalidade.

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Já Yoda é um grande mestre da ordem Jedi (guardiões do lado bom da força) que treinou grandes personalidades como Obi-Wan Kenobi e Luke Skywalker. Ele, ao contrário de Spock, abraça suas emoções e busca alcançar um equilíbrio entre elas. Yoda é conhecido por ser emocionalmente expressivo (e sempre fazer piadinhas com seus pupilos), e por consegue reconhecer, como ninguém, a tristeza e seus erros do passado.

O estudo pegou justamente as duas características chaves deles: a negação emocional e a capacidade de reconhecer e equilibrar emoções para comparar. E depois de conduzir seis testes com diferentes métodos – incluindo desafios emocionais diários, reflexões sobre conflitos pessoais e raciocínio inteligente sobre desafios geopolíticos – a conclusão ficou clara: Spock teria muito a ganhar se tornando aprendiz de Yoda (por mais que tenha passado da idade de ser padawan).

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A pesquisa afirma que Yoda tem um perfeito raciocínio sábio por conta de algo chamado “emodiversidade” – que quer dizer, ao pé da letra, diversidade de emoções. Ao contrário do que que a gente costuma desejar, o ideal da saúde mental não é a felicidade constante.

É a partir da mistura de emoções (inclusive negativas) e das diferentes experiências que se tira delas que seu cérebro desenvolve mais sinapses e aprende a lidar com as situações da vida da forma mais habilidosa possível. Yoda faz isso – e ele tira sabedoria da alegria e da dor.

De acordo com os pesquisadores, as características do raciocínio sábio incluem um senso de humildade, reconhecimento do mundo como algo em constante mudança, análise de diversas perspectivas sobre um problema e uma abertura para integrá-las e encontrar uma solução. Experimentar a emodiversidade impede que uma única emoção domine toda a experiência de uma pessoa. “A capacidade de permitir a diversidade na experiência emocional pode não apenas promover a saúde física e mental, mas também proporcionar um raciocínio mais sábio”, diz Igor Grossmann, autor principal do estudo.

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Pelo visto, Spock ainda tem muito a aprender com Yoda – ou, me arrisco a dizer, com o próprio Kirk.

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