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Restrições provocadas pela pandemia evitaram 720 mil casos de dengue, diz estudo

Quarentena evitou a circulação e o contato de pessoas com o mosquito Aedes aegypti. O estudo ajuda a pensar em estratégias mais eficazes no combate à doença

Por Maria Clara Rossini
Atualizado em 3 ago 2022, 09h55 - Publicado em 15 mar 2022, 15h01
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  • 2020 foi marcado por lockdowns e quarentenas. Além de frear o avanço da Covid-19, a restrição de circulação de pessoas também evitou centenas de milhares de casos de dengue na América do Sul e no sudeste asiático. A conclusão é de um estudo do London School of Hygiene and Tropical Medicine, publicado no periódico Lancet este mês.

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    Mesmo com possíveis subnotificações decorrentes da pandemia, o modelo matemático estimou que 720 mil casos de dengue foram evitados no primeiro ano da pandemia. A pesquisa registrou uma diminuição de casos a partir de abril de 2020, quando as medidas de restrição passaram a ser aplicadas na maioria dos países. Em 2019, mais de cinco milhões de pessoas foram infectadas com dengue ao redor do mundo.

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    O epidemiologista Oliver Brady, um dos autores do estudo, disse ao The New York Times que ficou surpreso com o resultado. Ele esperava que o número de casos fosse aumentar, já que boa parte dos recursos de saúde foram destinados ao combate à pandemia de covid-19. Mas o que aconteceu foi o contrário.

    A explicação é que o fechamento de estabelecimentos, principalmente escolas, evitou que boa parte da população entrasse em contato com o mosquito. Boa parte dos programas de prevenção – que aplicam medidas como eliminar focos de água parada e borrifar inseticida – ocorrem nas residências, onde acredita-se que a transmissão acontece. “Mas se esse fosse o caso, […] as ordens de ficar em casa aumentariam o risco – mas não vemos isso em muitos países”, diz Brady.

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    O estudo sugere que boa parte das transmissões ocorre em lugares públicos, como escolas e locais de trabalho. Essa informação pode ajudar a direcionar melhor os esforços de controle da doença. 

    Além disso, mesmo que alguém fosse contaminado pela doença, a pessoa ficaria em casa e evitaria ser picada por outro mosquito Aedes aegypti. Sem picar uma pessoa infectada, o mosquito não carrega o vírus e não infecta outra vítima.

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