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Rover Curiosity, em Marte há 9 anos, tira selfie em “ponto turístico”

O Mont Mercou marciano, batizado em referência a uma montanha francesa, recebeu uma visita para coleta de amostras do jipinho veterano.

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 abr 2021, 14h11 - Publicado em 2 abr 2021, 09h46

O rover Perseverance pousou no Planeta Vermelho em 18 de fevereiro e roubou os holofotes com seus primeiros cliques e videozinhos da superfície enferrujada de nosso vizinho. Mas outras missões robóticas (a humanidade já enviou 49 artefatos à Marte, embora nem todos tenham chegado são e salvos) continuam suas andanças por lá – algumas, há tanto tempo que sequer lembramos de acompanhá-las na imprensa.

É o caso da Curiosity. Ela pousou em 6 de março de 2012, quando o repórter que vos fala ainda era aluno de Ensino Médio, e continua firme e forte apesar do desligamento originalmente previsto para 2019. Quase uma década depois, no começo deste ano, o jipinho veterano iniciou a aproximação do Mont Mercou, uma formação rochosa de 6 m de altura e nome afrancesado que é cartão-postal marciano – se um dia houver uma colônia humana lá, eis um bom lugar para selfies. 

O nome não é só uma piada interna da Nasa: tem uma finalidade prática. O Mont Mercou original fica próximo ao vilarejo de Nontron, uma cidadezinha de 3 mil habitantes no oeste da França onde há um tipo de mineral argiloso chamado (não por coincidência) nontronita. Como o mesmo mineral é encontrado nessa região de Marte, o nome serve como mnemônica para lembrar a geologia alienígena.

A Curiosity coleta, tritura e analisa amostras de solo marciano usando equipamentos instalados no próprio veículo – a ideia não é que esses nacos retornem para a Terra um dia, como no caso da Perseverance. A extração realizada em Mont Mercou é a trigésima da missão, e essa é só uma breve parada em um objetivo maior: escalar o Mount Sharp, uma montanha de 5 km de altura. A subida começou em 2014.

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A selfie é composta de 60 fotos menores feitas com um braço robótico em 26 de março, combinadas com 11 fotos geradas por uma outra câmera localizada na “cabeça” do robô em 16 de março. É essa composição que cria a visão panorâmica, um pouco distorcida, como se estivéssemos no Google Street View (de fato, o Google emenda fotos de um jeito parecido para gerar a visão contínua das ruas a que temos acesso no Maps).

Em 3 de março, a Curiosity já havia feito 126 fotos da paisagem em torno de si para gerar uma visão de 360º – que você vê abaixo.

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(JPL-Caltech/MSSS/NASA)
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