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Superlua: entenda o fenômeno astronômico desta terça-feira

Não é um evento exatamente raro: serão três superluas em 2019. A deste 19 de fevereiro, porém, será a maior e mais brilhante do ano.

Por Guilherme Eler
19 fev 2019, 18h43

Na noite desta terça-feira (19), a Lua cheia estará maior e mais brilhante do que normalmente é. Não à toa, astrônomos costumam chamar o fenômeno de “superlua”. Ele acontece sempre que o satélite está em seu perigeu, nome dado ao ponto em que cumpre a sua órbita mais próxima da Terra.

A Lua atingiu seu perigeu hoje, às 6h07 no horário de Brasília, e assumiu sua forma “cheia” por completo às 12h53. Para vê-la em todo seu brilho aqui do Brasil, no entanto, precisaremos olhar para o céu após o pôr do sol. Precisamente às 19h02 o efeito será máximo: a Lua estará na linha do horizonte, a exatos 356.761 quilômetros de distância daqui, e parecerá mais perto daqui do que em qualquer outro momento do ano.

Essa ilusão acontece porque, enquanto o satélite está no horizonte, cria-se um efeito de comparação com outros objetos que estão em nossa linha de visão, diz a Nasa. Ao olhar para prédios ou árvores do redor, por exemplo, parece que a lua está muito mais perto do que de fato está. Você pode ler mais sobre o efeito neste link.

O fenômeno da superlua não é exatamente raro: o evento que iremos presenciar hoje, na verdade, é uma das três superluas de 2019. Além desta que acontece no dia 19 de fevereiro, houve outra em 21 de janeiro – a chamada Lua de sangue, que aparece sempre que o perigeu coincide com um eclipse lunar total. Outra superlua deve dar as caras em 19 de março.

Quando uma Lua está cheia e no perigeu, ela aparece 7% maior que o normal e 15% mais brilhante. No apogeu lunar, quando chega a ficar a 405,7 mil quilômetros de distância, por outro lado, acontece a microlua: 14% menor e 30% menos brilhante que a superlua.

A superlua de fevereiro será a maior e mais iluminada do ano. Segundo a Nasa, porém, as mudanças serão impeceptíveis a olho nu. Para não ter uma frustração digna de cometa Halley, a agência espacial americana recomenda a quem tentar observar o fenômeno um exercício simples. Ao olhar para cima para ver a Lua, teste esticar os braços e segurar uma moeda, de forma a cobrir o satélite. Daqui a alguns meses, em noite de Lua cheia, repita o experimento. Seu braço precisará estar mais esticado para tapar a Lua por completo do que estava em dia de superlua.

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