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Por Alexandre Versignassi
Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti.
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A Reserva do Cobre foi só o começo

Depois de liberar uma área equivalente à da Dinamarca para a mineração, governo pode abrir uma do tamanho da Europa

Por Alexandre Versignassi
28 ago 2017, 19h36

A Reserva Nacional do Cobre é só a cereja do bolo. A mineração nessa área do tamanho da Dinamarca entre o Amapá e o Pará estava proibida por um decreto do governo militar, de 1984. O decreto não tinha ambições ecológicas: era só uma forma de afastar empresas estrangeiras de mineração em nome da “segurança nacional”. Mas, do ponto de vista estritamente ambiental, os generais escreveram certo por linhas tortas: a restrição às grandes mineradoras acabou ajudando na preservação da área.

A menina dos olhos das mineradoras, no entanto, é outra. Não se trata de uma área do tamanho da Dinamarca. Mas de uma do tamanho de quase toda a Europa Ocidental. É a “faixa de fronteira”. Trata-se de um espaço de 2,2 milhões de quilômetros quadrados (Portugal + Espanha + França + Alemanha + Reino Unido + Itália + Holanda + Suíça). Um espaço bem restrito à mineração, e proibido a empresas estrangeiras, por um decreto de 1979.

Em fevereiro deste ano, no mesmo evento em que anunciou a mineradoras canadenses que liberaria a exploração da Reserva do Cobre, o governo avisou que a próxima área a deixar de ter restrições seria a do mapa aqui embaixo, a faixa de fronteira.

(Montagem/Reprodução)

Não faz sentido que leis caducas da ditadura ditem o que pode e o que não pode ser feito na economia de hoje. Mas isso não significa que acabar com as restrições à mineração por decreto, sem discussão pública, seja uma política aceitável – menos ainda no país que, há meros dois anos, ganhou a mancha de ter produzido a maior tragédia ambiental da história da mineração.

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