Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Bruno Garattoni

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
Continua após publicidade

Apple mostra iOS 15 com “modo trabalho” e sistemas anti rastreamento

Nova função permite criar perfis separados e usa inteligência artificial para reorganizar a tela inicial do iPhone e definir as notificações que são mostradas; empresa ignorou polêmica envolvendo comissões e regras da App Store, que está na Justiça dos EUA

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 set 2024, 09h32 - Publicado em 7 jun 2021, 16h09

Nova função permite criar perfis separados e usa inteligência artificial para reorganizar a tela inicial do iPhone e definir as notificações que são mostradas; empresa ignorou polêmica envolvendo comissões e regras da App Store, que está na Justiça dos EUA

No iOS 15, que será lançado nos próximos meses e foi apresentado hoje pela Apple, será possível criar “modos” separados, para quando você estiver trabalhando, dirigindo ou descansando, por exemplo. Esse recurso se chama Focus. Quando ele é ativado, o sistema operacional reorganiza a tela inicial, destacando os apps mais importantes para cada situação, e também dá prioridade às notificações mais relevantes naquele contexto – que ele determina usando inteligência artificial. Também será possível definir manualmente o que aparece em cada “modo”. O recurso é opcional, e não é totalmente novo (Samsung e Xiaomi oferecem algo parecido, sem a inteligência artificial). Mas, se ele funcionar bem, pode se tornar popular – e transformar a maneira de usar o smartphone.

Outra novidade relevante é que o Facetime ficou menos insular: agora, pessoas que usam Android ou Windows também poderão participar de videoconferências com o aplicativo da Apple. A pessoa que criou a reunião (e precisa ter iPhone, iPad ou Mac) poderá convidá-las: elas receberão um link que abre a videoconferência na web, via navegador. Não é nada que possa desafiar o Google Meet ou o Zoom, mas é um avanço – a Apple costuma ser muito fechada com seus serviços online (e inclusive usou um deles, o iMessage, para dificultar que usuários de iPhone migrassem para o Android).

O novo iOS também promete melhorias de privacidade. Agora, o aplicativo Mail bloqueia automaticamente “pixels invisíveis” – que podem ser inseridos em e-mails para saber se, onde e quando você os leu. E o Safari, que já tinha alguma proteção contra as “redes de cookies” (que são onipresentes e monitoram a navegação na web), deu um passo além – agora, irá esconder o seu endereço IP dessas tentativas de rastreamento. Por fim, o áudio das ordens dadas à assistente Siri não será mais enviado à Apple: agora, ele é 100% processado no próprio iPhone – em 2019, houve polêmica quando o jornal Guardian revelou que algumas gravações eram ouvidas por colaboradores terceirizados da Apple.

iMac, MacBook e iPad lado a lado mostrando a função Continuity.

Continua após a publicidade

A Apple também mostrou a próxima versão do macOS, que irá se chamar Monterey. Ela permite usar um iPad como monitor adicional de um iMac ou Macbook (o que costumava exigir a instalação de um app de terceiros), inclusive arrastando documentos de um dispositivo para outro. O novo macOS também terá o recurso Focus (o “modo trabalho”), sincronizado automaticamente com o iPhone. Ainda não foi desta vez que iOS e macOS foram unificados: um movimento que, embora muito esperado pela indústria de tecnologia, talvez nunca aconteça. Mas a Apple deu mais um passo nessa direção.

A apresentação marca o começo da Worldwide Developers Conference (WWDC), que a empresa realiza anualmente para desenvolvedores de software – e que, como no ano passado, será 100% online devido à pandemia. Embora a WWDC se destine a desenvolvedores, a Apple não abordou o elefante na sala: a comissão que ela cobra sobre todo o conteúdo vendido na App Store (e que chega a 30%), e as limitações que  impõe ao software e conteúdo que pode ser comercializado. Ela está sendo processada pela Epic Software, criadora do mega sucesso Fortnite, por causa disso. 

Fortnite é um dos games mais populares do mundo, com 80 milhões de usuários ativos e faturamento anual próximo de US$ 5 bilhões. O processo da Epic contra a Apple, cujo veredicto deve sair nas próximas semanas, pode alterar radicalmente a dinâmica da App Store e transformar a venda de conteúdo online como um todo. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.