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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

EUA incluem rastreador espião em servidores de IA, diz agência

Medida permitiria descobrir se outros países repassaram ilegalmente hardware de inteligência artificial para a China; autoridades chinesas estariam desaconselhando o uso de chip da Nvidia

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 ago 2025, 16h00

Segundo a agência de notícias Reuters, autoridades americanas teriam inserido rastreadores secretos em computadores e chips usados para inteligência artificial, com o objetivo de monitorá-los e saber se foram repassados à China. Em 2018, os EUA começaram a instituir regras que limitam ou proibem a exportação de determinados processadores, bem como as máquinas usadas na produção deles, para a China.

De acordo com a Reuters, que cita fontes da indústria de semicondutores, os rastreadores estariam sendo colocados em servidores que utilizam chips de IA produzidos pela Nvidia ou pela AMD.

Dessa forma, as autoridades americanas teriam como saber se essas máquinas, após terem sido adquiridas por outros países, foram ilegalmente revendidas à China. Segundo a Reuters, os EUA teriam descoberto que nações como Malásia, Cingapura e Emirados Árabes estariam fazendo isso. 

A agência afirma que os rastreadores são externos, escondidos nas embalagens dos servidores, e também internos, colocados dentro dos computadores. No final de julho, a Casa Branca recomendou que as empresas de chips adotem tecnologias de rastreamento embutidas dentro dos próprios processadores.

Em abril, os EUA proibiram a exportação do Nvidia H20, um chip de inteligência artificial desenvolvido especialmente para o mercado chinês. Ele é bem menos potente do que os principais processadores da Nvidia – isso havia sido um pedido do governo americano, para evitar que o país fosse ultrapassado pela China na corrida da IA. 

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No começo de agosto, a Casa Branca mudou de postura e liberou a exportação do H20 para a China, com uma condição: a Nvidia deverá repassar, na forma de impostos, 15% do que ela faturar vendendo esse chip para o país. 

Mas, agora, a China manifesta receio do H20. Segundo a agência de notícias Bloomberg, que cita fontes da indústria, o governo chinês estaria distribuindo comunicados às empresas do país, desaconselhando o uso do H20 – especialmente em sistemas governamentais ou de empresas estatais.  

Isso pode indicar que as autoridades chinesas temam a presença de mecanismos de espionagem escondidos no H20 e/ou nos servidores que o contêm. Na sexta-feira, a agência de notícias chinesa Xinhua publicou um artigo que classifica as medidas dos EUA como reflexos de “um império da vigilância”.   

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