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Bruno Garattoni Por Bruno Garattoni Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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Microsoft revela novo Xbox – 50% mais potente que o PS4

Console será lançado nos próximos meses - e promete games com visual ainda mais realista e sofisticado, um patamar acima dos atuais

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 abr 2017, 12h47 - Publicado em 6 abr 2017, 12h34
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  • A empresa finalmente divulgou os detalhes técnicos do console, que é conhecido pelo codinome Project Scorpio – e tem lançamento previsto para os próximos meses. Como já era esperado, ele dá um salto à frente dos consoles atuais: é capaz de executar 6 Teraflops (trilhões de operações de ponto flutuante por segundo), bem mais do que o PlayStation 4 Pro (4,1 Teraflops) e o triplo do PS4 original. As operações de ponto flutuante são aquelas que têm casas decimais – e a geração de gráficos 3D é uma delas.

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    Ou seja: o Scorpio promete games com visual ainda mais realista e sofisticado, um patamar acima dos consoles atuais. É uma reação forte da Microsoft, que na atual geração de consoles acabou ficando bem atrás da Sony em potência gráfica (e market share também).

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    O poder de fogo está concentrado na GPU (o chip de vídeo), que realmente impressiona. Ela tem 40 unidades de processamento (computing units), cada uma operando a 1,1 GHz. É bem mais do que o PS4 Pro (cuja GPU possui 36 unidades, cada uma operando a 0,9 GHz), e um salto enorme em relação ao Xbox One (12 unidades a 0,8 GHz cada). Como processador central, o novo console usará o AMD Jaguar, de oito núcleos. É a mesma arquitetura dos consoles atuais, só que operando em velocidade mais alta, com cada núcleo a 2,3 GHz (o PS4 Pro trabalha a 2,1 GHz, e o Xbox One a 1,75 GHz).

    O novo Xbox, cujo nome comercial ainda não foi revelado (preço e data de lançamento também não), será compatível com todos os jogos do Xbox One. A diferença é que, ao rodá-los no novo console, haverá um ganho de qualidade gráfica – com o poder de processamento sendo usado para gerar mais polígonos, texturas mais sofisticadas e efeitos de luz mais realistas. É a mesma estratégia que a Sony adotou no PS4 Pro, lançado em outubro do ano passado.

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    Ela faz todo o sentido, pois evita a fragmentação da plataforma (que obrigaria os desenvolvedores de games a criarem duas versões de cada jogo) e não desampara os atuais donos de Xbox. Resta saber quais melhorias visuais o ganho brutal de performance realmente trará. Quando o PS4 Pro foi apresentado, com o dobro da potência gráfica do PS4 original, esperava-se um grande salto na qualidade visual dos jogos (quase como acontecia, antigamente, no surgimento de uma geração de consoles). Isso ainda não aconteceu. Em Horizon: Zero Dawn, game que por enquanto mais explora o poder do PS4 Pro, o efetivo ganho de qualidade é surpreendentemente modesto.

    Isso acontece porque os desenvolvedores de games têm preferido usar a potência do console para renderizar os gráficos em resolução 4K (no caso do PS4 Pro, “checkerboard 4K”), ou aumentar a taxa de quadros para 60 fps, em vez de focar no aumento da quantidade e qualidade de polígonos e texturas. Isso é compreensível – dá menos trabalho para o produtor do jogo, e atende à forte demanda por conteúdo 4K. Mas não é necessariamente o melhor, ou o único, caminho. O futuro dirá.

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