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Estresse faz o tempo passar mais devagar

A noite de sexta-feira sempre demora uma eternidade para chegar. Mas sábado e domingo passam voando. Isso não é mais papo de bar, é fato comprovado pela ciência. E a culpa é do seu estado emocional. A comprovação veio com a ajuda de dois macacos, treinados por pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. […]

Por Carol Castro
Atualizado em 21 dez 2016, 10h09 - Publicado em 6 nov 2012, 16h42
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    A noite de sexta-feira sempre demora uma eternidade para chegar. Mas sábado e domingo passam voando. Isso não é mais papo de bar, é fato comprovado pela ciência. E a culpa é do seu estado emocional.

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    A comprovação veio com a ajuda de dois macacos, treinados por pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Durante três meses, os animais aprenderam a mover os olhos de um ponto a outro numa velocidade que deveria durar um segundo. Não havia nenhuma pista externa para ajudá-los a medir o tempo. E nem sempre eles conseguiam ser exatos nos cálculos: em média, levavam de 0,0973 segundo até 1,003 segundo para mover os olhos.

    Enquanto os macacos faziam os exercícios, os cientistas mediam, com a ajuda de eletrodos, a atividade cerebral de 100 neurônios – associados ao movimento dos olhos. De um movimento ao outro, as atividades desses neurônios diminuem um pouco. E essa queda é responsável pela noção de tempo dos macacos. Se, durante o teste, houver uma rápida diminuição dessas atividades, os macacos vão subestimar a duração de um segundo – ele parece menor, aí demoram mais tempo para mexer os olhos de um ponto ao outro. Mas se essa região cerebral demorar um pouco mais para diminuir o ritmo, o tempo vai parecer mais longo – aí eles vão levar mais de um segundo para concluir a tarefa.

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    Eles viam o tempo de forma diferente por causa do estresse. Segundo a pesquisa, substâncias como a adrenalina podem comprometer o ritmo das atividades cerebrais. “No nosso modelo, uma mudança na taxa de queda é tudo o que você precisa para sentir diferença na percepção de tempo”, explica Geoffrey Ghose, envolvido com o estudo.

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    Viu, não é à toa que o tempo voa nos dias de folga e parece andar em câmera lenta durante o expediente.

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    (Via New Scientist)

    Crédito da foto: flickr.com/85449525@N08

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